anjos

(gr. aggeloi; lat. angeli; in. Angels; fr. Anges; al. Engel; it. Angeli).

Foi esse o nome que a teologia cristã deu às “criaturas incorpóreas” que funcionam como intermediárias entre Deus e as criaturas corpóreas, admitidas pelo neo-platonismo (v. Deus). A fonte da angelologia medieval é o texto do Pseudo-Dionísio, o Areopagita, Sobre a hierarquia celeste (séc. V). A hierarquia celeste é constituída por nove ordens de anjos agrupadas em disposições ternárias. A primeira é a dos Serafins, dos Querubins e dos Tronos; a segunda é a das Dominações, das Virtudes e das Potestades; a terceira, a dos Principados, dos Arcanjos e dos Anjos. Essa doutrina foi aceita por Tomás de Aquino (S. Th., I, q. 108, a. 2) e adotada por Dante no Paraíso. [Abbagnano]