absoluto — Do latim Absolutus, ab solutus, solto de, desligado de …
Em grego, to apolyton, o isento de relação, de limitação, de dependência. É o contrário de relativo.
a) Ser absoluto é, pois, o que existe em si e por si, o que não tem relação de dependência com nenhum outro. Neste sentido, não é causa, porque esta só o é em relação com o efeito. Daí concluir-se que ele é o ser único, como o afirmam os monistas (Parmênides, Spinoza), concluindo uns ainda pela ininteligibilidade do ser absoluto (relativismo, fenomenalismo), e outros pela sua incognoscibilidade (agnosticismo).
b) É o ser que não necessita de nenhum outro para existir, que não existe por uma relação com outro, mas que pode ter relações com outros. Este ser pode ser causa: causa primeira. Independente por si, mas os outros dele dependem (como na escolástica).
Também são absolutos os seus atributos. Afirmam muitos que os Cartesianos e Cousin não fazem nenhuma distinção entre absoluto e infinito. Hamilton dá duas espécies antitéticas do gênero incondicionado, como sejam: o infinito é o incondicionamento ilimitado; o absoluto é o incondicionalmente limitado (Goblot).
A ideia de absoluto exclui a ideia de Infinito, quando aceitamos uma coisa como determinação de si, por ex.: to holon, to teléion de Aristóteles. Uma pouca de água é absolutamente pura, não infinitamente pura (Stuart Mill). Concebe-se uma justiça absoluta, uma proposição absolutamente verdadeira, uma demonstração absolutamente convincente, não uma justiça infinita, uma prova infinita. Se, pelo contrário, a aplicamos a uma coisa, que não envolve necessariamente a ideia de limite, então a ideia de Absoluto não se opõe à ideia de Infinito: a potência absoluta é a potência suprema, a potência sem, limites, a potência infinita, como afirma Goblot.
c) Baldwin toma-o como sinônimo de independente, incondicionado, necessário.
d) Emprega-se, frequentemente, com as características acima: independente, não relativo, absoluta (inerente) necessidade. Númeno (noumenon), na terminologia kantiana, é um valor absoluto (inerente, incondicionado).
e) Como substantivo: 1) o universal, como totalmente compreensível: isto é, incluindo todas as possíveis distinções; 2) como imediato; isto é, afastado de todas as definições ou distinções; por isso implica necessariamente negação. Esta última acepção é a do absoluto como númeno (ou incognoscível para os que consideram o conhecimento uma relação, no qual o objeto, como constituído, é ipso fato fenomenal); 3) como primeira causa, primum movens, natura naturans, é relativamente absoluto.
Na filosofia moderna, no neo-hegelianismo ou no Idealismo absoluto e no panteísmo, é tomado no sentido a; e no sentido d, no Kantismo e no Agnosticismo; e no sentido e, no realismo epistemológico, no materialismo, no espiritualismo e no teísmo.
Para os metafísicos monistas. é considerado íntegro em si mesmo, compreendendo toda a realidade. Não há nenhuma realidade fora dele. As partes não negam o todo. Em suma, para esta concepção, o absoluto é o universo integral, como se vê no idealismo absoluto de Fichte, de Schelling e de Hegel.
f) No sentido de Hamilton e Spencer é o que está fora das relações, e se aproxima, assim, do conceito aristotélico.
Na história da filosofia, absoluto aparece como o Ser, em Parmênides; a Forma do Bem, em Platão; o Ato puro, em Aristóteles; o Um, nos Pitagóricos e em Plotino; a substância, em Spinoza; a coisa em si, em Kant; o Eu, em Fichte (e também em Berkeley, e nos solipsistas); o Espírito absoluto, em Hegel; a indiferença do sujeito e do objeto, em Schelling; a suprema vontade de potência, em Nietzsche; a energia, em Ostwald; o Inconsciente, em Hartmann; o Incognoscibile, em Spencer; a matéria, nos materialistas.
O enunciado do absoluto só se poderia fazer por negações, por exclusões. É definível por exclusão todos os caráteres, todos os atributos. Por outro lado, é irredutível.
g) O absoluto como totalidade do relativo, a soma total, o tudo no todo (to Pan).
h) Designa, em regra geral, a antinomia do relativo.
i) Para Littré, é sinônimo de a priori.
Segundo o sentido vigorante no século XVIII: o que não era relativo. Ideias absolutas são as que, segundo a metafísica, não sobrevêm pela experiência. (Lalande).
j) Segundo Warren, característica de um objeto ou fenômeno por si mesmo, como distinto de suas relações para com outros objetos ou fenômenos.
Juízo absoluto: juízo comparativo, no qual, como resultado de prévias experiências com as séries apresentadas de estímulos como um todo, o primeiro membro de una par é avaliado relativamente ao segundo, antes de que o último seja apresentado atualmente. [MFSDIC]
ABSOLUTO (não relativo, incondicionado, em si) é o que sob qualquer respeito ou totalmente está isento de relação a outra coisa. Absoluto, do ponto de vista lógico, é o que pode ser definido sem relação a outro ser. Absoluto, no plano ontológico, é: 1. aquilo a que corresponde um ser em si (como substância ou como um dos denominados acidentes absolutos) e que, portanto, não existe apenas como relação a outra coisa; 2. o que não é só determinação de ser noutro ente = substância; 3. aquele ser que exclui toda relação real a outro (= o Absoluto). Como tudo o que é finito é causado e, por conseguinte, implica relação a uma causa, não pode o Absoluto deixar de ser incausado e infinito. Não inclui porém contradição que o Absoluto seja termo final de relações. O conceito de Absoluto não coincide simplesmente com a noção teísta nem com a panteísta de Deus. Na concepção panteísta, a totalidade de tudo o que é reciprocamente relacionado carece de ulterior relação (o Todo). Na concepção teísta, pelo contrário, a totalidade de tudo o que é reciprocamente relacionado encerra ainda uma relação a um ser isento de relações (Deus). Imanência, Transcendência. — Na esfera do valor, Absoluto é o que vale independentemente de qualquer condição que possa ser tomada em conta. — Como os conteúdos conceituais, considerados sem relação ao sujeito onde se verificam, não estão submetidos às condições limitativas deste, o vocábulo Absoluto, no sentido pleno do conceito, significa muitas vezes: ilimitado, incondicionado (p. ex. “a” sabedoria). — Relativo, Deus, Panteísmo. — (Brugger)
ABSOLUTO – Por “absoluto” entende-se “aquilo que existe por si mesmo, isto é, aquilo que existe separado ou desligado de qualquer outra coisa; logo o independente, o incondicionado. Vamos examinar cinco problemas que se ligam à natureza do absoluto.
I. Distinção entre diferentes tipos de absoluto. A distinção fundamental estabelece-se entre o absoluto puro e o absoluto simples, ou absoluto por si, e o absoluto relativamente a outra coisa, ou absoluto no seu género. O primeiro equipara-se a Deus, ao princípio, à causa, ao ser, ao uno, etc. Dentro do segundo, distinguem-se outros tipos de absoluto.
II. Diversas oposições entre o absoluto e os entes não absolutos. Distinguiremos duas oposições: 1. O absoluto opõe-se ao dependente . O absoluto opõe-se ao relativo. Os autores tradicionais, principalmente os escolásticos, inclinaram-se frequentemente para a primeira oposição, alegaram que só ela permite solucionar a questão da relação que se pode estabelecer entre o absoluto – um absoluto qualquer – e os entes não absolutos. Os autores modernos preferiram a segunda oposição, tendo surgido assim novas doutrinas metafísicas. Por exemplo, o monismo – que se pode definir como a tentativa de redução de todo o relativo ao absoluto -, o fenomenismo (v.) – que pode definir-se como a tentativa de referir todo o absoluto a algo de relativo -, o dualismo ou o pluralismo (v.) – que podem definir-se como a tentativa de “dividir” o absoluto em duas ou mais entidades absolutas – etc.
III. A existência do absoluto. A maior parte dos filósofos do passado admitiram ou a existência do absoluto – ou de um absoluto – ou pelo menos a possibilidade de falar com sentido acerca do seu conceito. Em contrapartida, outros filósofos – especialmente numerosos no período contemporâneo – negaram-se a aceitar a ideia de absoluto. Esta negação pode assumir três formas. Por um lado, pode negar-se que haja um absoluto e considerar o que se disser acerca dele como resultado da imaginação literária ou poética. Em segundo lugar, pode negar-se que seja legítimo desenvolver algum conceito de absoluto, especialmente porque qualquer tentativa desta índole vai dar a ANTINOMIAS insolúveis. Finalmente, pode negar-se que seja possível usar com sentido a expressão “o absoluto”, alegando que essa expressão não tem um referente observável ou que viola as regras sintéticas da linguagem. A primeira opinião foi defendida por muitos empiristas, e a segunda por muitos racionalistas; a última, pela maior parte dos racionalistas.
IV. Diversos modos de conceber o absoluto. Os que admitem a possibilidade de conceber um absoluto não estão sempre de acordo relativamente ao modo como se deve introduzir a sua ideia. Uns pensam que o órgão normal de conhecimento do absoluto é a razão, outros, a experiência. Alguns consideram que nem a razão nem a experiência são adequadas, uma vez que o absoluto não é pensável; nem se pode falar dele, mas só intuí-lo. Por último, outros afirmam que tudo o que se diga acerca do absoluto não pode sair da frase: “o absoluto é o absoluto”, não há pois outro remédio senão abandonar o aspecto formal do absoluto e referirmo-nos ao seu aspecto concreto.
V. Formas históricas da ideia de absoluto. A última posição nem sempre se manifestou explicitamente, mas foi a mais comum na tradição filosófica. Eis alguns exemplos: a esfera, de Parménides, a ideia de bem, de Platão; o primeiro motor imóvel, de Aristóteles; o uno, de Plotino; a substância de Espinosa; a coisa em si, de Kant; o eu, de Fichte; o espírito absoluto, de Hegel. Comum a todas estas concepções é o pressuposto de que só um absoluto pode ser o absoluto. Afirmou-se que, desta maneira, se é infiel à ideia de absoluto, pois este deve ser tão incondicionado e independente que não pode estar submetido às condições impostas por alguma das identidades mencionadas ou por algum dos princípios que poderiam descobrir-se. (Ferrater)
(in. Absolute; fr. Absolu; al. Absoluto; it. Assoluto). O termo latino absolutus (desligado de, destacado de, isto é, livre de toda relação, independente) provavelmente corresponde ao significado do termo grego kath’ auto (ou por si) a propósito do qual diz Aristóteles: “Por si mesmo e enquanto ele mesmo é significam a mesma coisa; p. ex.: o ponto e a noção de reta pertencem à linha por si porque pertencem à linha enquanto linha” (An. post., I, 4, 73 b 30 ss.). Nesse sentido, essa palavra qualificaria uma determinação que pertence a uma coisa pela própria substância ou essência da coisa, portanto, intrinsecamente. Esse é um dos dois significados da palavra distinguidos por Kant, o que ele considera mais difundido, mas menos preciso. Nesse sentido, “absolutamente possível” significa possível “em si mesmo” ou “intrinsecamente” possível. Desse significado Kant distingue o outro, que considera preferível, segundo o qual essa palavra significaria “sob qualquer relação”; nesse caso, “absolutamente possível” significaria possível sob todos os aspectos ou sob todas as relações (Crít. R. Pura, Dial. transc, Conceitos da razão pura, seç. II).
Esses dois significados se mantêm ainda no uso genérico dessa “palavra, mas o segundo prevalece, talvez por ser menos dogmático e não fazer apelo ao misterioso em si ou à natureza intrínseca das coisas. P. ex., dizer “Isto é absolutamente verdadeiro” pode equivaler a dizer “Esta proposição contém em si mesma uma garantia de verdade”; mas pode também querer dizer “Esta proposição foi amplamente verificada e nada há ainda que possa provar que ela é falsa”; este segundo significado é menos dogmático do que o primeiro. Assim, responder “Absolutamente não” a uma pergunta ou a um pedido significa simplesmente avisar que este “não” está solidamente apoiado por boas razões e será mantido. Esses usos comuns do termo correspondem ao uso filosófico que, genericamente, é o de “sem limites”, “sem restrições”, e portanto “ilimitado” ou “infinito”. Muito provavelmente a difusão dessa palavra, que tem início no séc. XVIII (embora tenha sido Nicolau de Cusa que definiu Deus como o absoluto, De docta ignor, II, 9), é devida à linguagem política e a expressões como “poder absoluto”, “monarquia absoluto”, etc, nas quais a palavra significa claramente “sem restrições” ou “ilimitado”.
A grande voga filosófica desse termo deve-se ao Romantismo. Fichte fala de uma “dedução absoluto”, de “atividade absoluto”, de “saber absoluto”, de “reflexão absoluto”, de “Eu absoluto”, para indicar, com esta última expressão, o Eu infinito, criador do mundo. E na segunda fase de sua filosofia, quando procura interpretar o Eu como Deus, usa a palavra de modo tão abusivo que beira o ridículo: “O absoluto é absolutamente aquilo que é, repousa sobre si e em si mesmo absolutamente”, “Ele é o que é absolutamente porque é por si mesmo… porque junto ao absoluto não permanece nada de estranho, mas esvai-se tudo o que não é o absoluto” (Wissenschaftslehre, 1801, §§ 5 e 8; Werke, II, pp. 12, 16). A mesma exageração dessa palavra acha-se em Schelling, que, assim como Fichte da segunda maneira, emprega, além disso, o substantivo “absoluto” para designar o princípio infinito da realidade, isto é, Deus. O mesmo uso da palavra reaparece em Hegel, para quem, como para Fichte e Schelling, o absoluto é, ao mesmo tempo, o objeto e o sujeito da filosofia e, embora definido de várias formas, permanece caracterizado pela sua infinidade positiva no sentido de estar além de toda realidade finita e de compreender em si toda realidade finita. O princípio formulado na Fenomenologia (Pref.) de que “o absoluto é essencialmente o resultado” e de que “só no fim está o que é em verdade” leva Hegel a chamar de Espírito absoluto os graus últimos da realidade, aqueles em que ela se revela a si mesma como Princípio autoconsciente infinito na religião, na arte e na filosofia. O Romantismo fixou assim o uso dessa palavra tanto como adjetivo quanto como substantivo. Segundo esse uso, a palavra significa “sem restrições”, “sem limitações”, “sem condições”; e como substantivo significa a Realidade que é desprovida de limites ou condições, a Realidade Suprema, o “Espírito” ou “Deus”. Já Leibniz dissera: “O verdadeiro infinito, a rigor, nada mais é que o absoluto” (Nouv. ess., II, 17, § 1). E na realidade esse termo pode ser considerado sinônimo de “Infinito” (v.). Em vista da posição central que a noção de infinito ocupa no Romantismo (v.), entende-se por que esse sinônimo foi acolhido e muito utilizado no período romântico. Na França, essa palavra foi importada por Cousin, cujos vínculos com o Romantismo alemão são conhecidos. Na Inglaterra, foi introduzida por William Hamilton, cujo primeiro livro foi um estudo sobre a Filosofia de Cousin (1829); e essa noção tornou-se a base das discussões sobre a cognoscibilidade de absoluto, iniciadas por Hamilton e Mansel e continuadas pelo evolucionismo positivista (Spencer, etc), que, assim como esses dois pensadores, afirmou a existência e, ao mesmo tempo, a incognoscibilidade do Absoluto. Na filosofia contemporânea, essa palavra foi amplamente usada pela corrente que estava mais estreitamente ligada ao Idealismo romântico, isto é, pelo Idealismo anglo-americano (Green, Bradley, Royce) e italiano (Gentile, Croce), para designar a Consciência infinita ou o Espírito infinito.
Essa palavra permanece, portanto, ligada a uma fase determinada do pensamento filosófico, mais precisamente à concepção romântica do Infinito, que compreende e resolve em si toda realidade finita e não é, por isso, limitado ou condicionado por nada, nada tendo fora de si que possa limitá-lo ou condicioná-lo. No seu uso comum, assim como no filosófico, esse termo continua significando o estado daquilo que, a qualquer título, é desprovido de condições e de limites, ou (como substantivo) aquilo que se realiza a si mesmo de modo necessário e infalível. (Abbagnano)
DEUS — ABSOLUTO
Segundo Eckhart, Deus é o Ser Absoluto que não se confunde com nenhum dos seres aos quais confere existência. É ele o Uno do qual todas as coisas fazem parte. Ora, dizer que Deus é o Ser Absoluto, o Uno do qual todas as coisas participam, equivale a dizer que Deus é princípio. Isto é: a coincidência do começo e o fim de todas as coisas (alfa e omega). É dele que tudo parte, e é para Ele que tudo retorna. Tudo o que será — o que está por vir a ser — e tudo o que já foi — o que deixa de ser —, é, está presente em Deus. Nele, o passado, o futuro e o presente estão sendo eternamente atualizados. Ou melhor, Deus é, em si mesmo, a própria eternidade. (Glória Ribeiro: Excertos de Ensaios de Filosofia)
Ao longo de sua história os chineses refletiram sobre as relações entre o absoluto e o relativo, o transcendente e contingente, sem dissociar o absoluto do relativo; constantemente tiveram a preocupação de dispor do absoluto como não exclusivo e de aí introduzir sinteticamente o relativo, tanto os budistas como os taoistas.
Para os chineses, o absoluto não é deste universo, que comporta um Céu e uma Terra destinados à ruína, que serão substituídos por um outro Céu e uma outra Terra; quer dizer que este universo não é a totalidade, mas dela é feito, pois é formado do Sopro do qual toda coisa é somente forma concentrada ou diluída. Todo ente, toda existência, está ligada intrinsecamente à totalidade por sua substância, o sopro, e por sua estrutura, pois todo ente é um microcosmo cujas diferentes partes se ordenam em ressonância com o conjunto, o conjunto do universo sendo concebido como um sistema de relações e de interações, a vida e o mundo são apenas relações infinitas entre tudo o que existe, nenhum indivíduo e nenhuma entidade podem existir isoladamente e por si mesmo. Assim cada ente nada mais é que o cruzamento de forças e de situações diversas, um filtro que dá uma aspecto de realidade, um signo de relações múltiplas, multidimensionais, com os outros. No entanto o mundo em sua totalidade não é supervisionado por nenhum absoluto; ele não é criado mas se auto-cria.
Para os taoistas, a coincidência entre o absoluto e o relativo se exprime por aquela que deve juntar o mundo “anterior ao céu” ou numenal, e o mundo «posterior ao céu» (Tian); é sobre o que trabalham os alquimistas que “extraem” os agentes «anteriores ao céu», pré-existenciais e eternos, figurados de múltiplas maneiras (seja pelo traço yang tomado no trigrama (kan) (vide Trigramas) do I Ching, e incluso nos dois traços yin, seja pelo “sopro interior”, por contraste com o “sopro exterior” que respira o homem ordinário, seja por uma “centelha yang” que está depositada no homem desde antes de sua concepção e desde antes do tempo para purificar e sublimar os agentes grosseiros “posteriores ao céu”. (Isabelle Robinet: Excertos de “Les Notions philosophiques”, PUF, 1990)
Absoluto. La Total-Realidad actualizando (con relación a nuestro mundo) en un paso de la Potencia al Acto y según la Voluntad divina, toda determinación relativa.
«El mundo fenoménico es una huella que deja tras de si la actividad creadora incesante de lo Absoluto».
Volviendo a la historia interrumpida de Noé, el tipo de tanzîh que éste simboliza es una actitud propia y característica de la Razón. al-Qashani lo llama «tanzîh por la Razón» (al-tanzîh al-‘aqliy). La Razón, por naturaleza, se niega a admitir que lo Absoluto aparezca en una forma sensible. Pero de este modo pasa por alto un punto muy importante, a saber, que «purificar» lo Absoluto de toda forma sensible, como ya hemos visto unas líneas más arriba, no sólo equivale a delimitarlo sino que es susceptible de caer en una especie del mismo tashbîh que con tanta violencia detesta.
Comentando un verso de Ibn Arabi, que dice: «Cada vez que (lo Absoluto) se aparece ante los ojos (en una forma sensible), la Razón rechaza (la imagen) por el razonamiento lógico que tan asiduamente aplica», al-Qashani señala:
El significado del verso es el siguiente: cuando (lo Absoluto) se manifiesta (tayalli) en una forma sensible, la Razón lo rechaza por razonamiento lógico, a pesar de que, en realidad, (el fenómeno sensible) sea una realidad (a su manera) tanto en el plano del mundo sensible como en sí misma (o sea no sólo como fenómeno sensible, sino en su realidad como auténtica forma de manifestación de lo Absoluto). La Razón lo «purifica» de ser un objeto sensible porque, de otro modo, (lo Absoluto) se hallaría en un lugar determinado y en cierta dirección determinada. La Razón estima que (lo Absoluto) está por encima de estas (determinaciones). Sin embargo, lo Absoluto transciende aquello de lo que (la Razón) lo «purifica», y transciende la «purificación» en sí. Porque «purificarlo» de este modo es asimilarlo a los seres espirituales y, por lo tanto, delimitar su absolutidad. Hace de lo Absoluto algo determinado.
La realidad es que lo Absoluto transciende el estar en una dirección y el no estarlo, el tener una posición y el no tenerla; también transciende todas las determinaciones originadas por los sentidos, la razón, la imaginación, la representación y el pensamiento.
Además de este tipo de tanzîh simbolizado por Noé, el «tanzîh de la Razón», Ibn Arabi reconoce otro tipo de tanzîh: el «tanzîh del saber inmediato» (al-tanzîh al-dhawqiy), simbolizado por el ya mencionado profeta Enoc.
Ambos tipos de tanzîh corresponden respectivamente a dos Nombres: uno es subbuh, mencionado al principio de este capítulo, y otro es quddus, «el Santísimo». Ambos son tanzîh, pero el que simboliza Noé consiste en «purificar» lo Absoluto de cualquier atributo que implique imperfección, mientras que el segundo, además, elimina de lo Absoluto todas las propiedades de los seres «posibles» (incluyendo las perfecciones más elevadas alcanzadas por las cosas «posibles») y toda conexión con lo material así como cualquier cualidad determinada imaginable o pensable. (Toshihiko Izutsu, Sufismo Taoismo)
A prerrogativa do estado humano constitui a objetividade cujo conteúdo essencial é o Absoluto. Não há conhecimento sem objetividade da inteligência, não há liberdade sem objetividade da vontade e não há nobreza sem objetividade da alma. Em cada um dos três casos, a objetividade é ao mesmo tempo horizontal e vertical. O sujeito, seja intelectivo, volitivo ou afetivo, visa necessariamente tanto ao contingente quanto ao Absoluto: ao contingente, em virtude de o próprio sujeito ser contingente e na medida em que ele é; e ao Absoluto, porque o sujeito se assemelha ao Absoluto por sua capacidade de objetividade.
Shankara não cogita em negar a validade relativa dos exoterismos, que, por definição, se interessam pela consideração de um Deus pessoal. Este é o Absoluto refletido no espelho limitativo e diversificador de Maya; é Ishwara, o Príncipe criador, destruidor, salvador e punidor, e o protótipo “relativamente absoluto” de todas as perfeições. Esse Deus pessoal e todo-poderoso é perfeitamente real em si e, principalmente, em relação ao mundo e ao homem; mas não está menos ligado a Maya que ao Absoluto propriamente dito.
Para Ramanuja, a Divindade pessoal, o Deus criador e salvador, identifica-se com o Absoluto sem nenhuma restrição; segundo esse modo de ver, não há possibilidade de se considerar uma Atmâ ou uma Essência que transcenda uma Maya e, consequentemente, nem uma Maya que provoque ou determine a limitação hipostática de uma Essência.
Há no homem uma subjetividade ou uma consciência feita para olhar o exterior e para perceber o mundo, seja este terrestre ou celeste. Além disso, há no homem uma consciência feita para olhar o interior, em direção ao Absoluto ou ao Si mesmo, seja esta visão relativamente separativa ou unitiva.
Em todo caso, a subjetividade humana é um prodígio tão inaudito que basta para provar tanto Deus como a imortalidade da alma: Deus, porque essa subjetividade extraordinariamente ampla e profunda só se explica por um Absoluto que a prefigura substancialmente e que a projeta na acidência; e a imortalidade da alma, porque a qualidade incomparável dessa subjetividade não encontra nenhuma razão suficiente ou nenhum motivo adequado à sua excelência, no âmbito estreito e efêmero da vida terrestre.
Está salvo o homem que compreende a razão de ser da subjetividade humana; ser, na relatividade, simultaneamente um espelho do Absoluto e um prolongamento da Subjetividade divina. Manifestar o Absoluto na contingência, o Infinito na finitude, a Perfeição na imperfeição.
O véu é um mistério porque a Relatividade é um mistério. O Absoluto, ou o Incondicionado, é misterioso à força de evidência; mas o Relativo, ou o Condicionado, o é à força de ininteligibilidade. Se não podemos compreender o Absoluto, é porque sua luminosidade cega; em compensação, se não podemos compreender o Relativo, é porque sua obscuridade não oferece nenhum ponto de referência. Pelo menos é assim quando consideramos a Relatividade na sua aparência arbitrária, pois ela se torna inteligível na medida em que é veículo do Absoluto. A razão de ser do Relativo é ser veículo do Absoluto, velando-o.
(Frithjof Schuon: Schuon Esoterismo Principio Via)
Interlocutor: Hay muchos libros interesantes escritos por gentes aparentemente muy competentes, en los que se niega la ilusoriedad del mundo (aunque no su transitoriedad). Según ellos, existe una jerarquía de seres, desde el más bajo al más alto; en cada nivel la complejidad del organismo permite y refleja la profundidad, la amplitud y la intensidad de la consciencia, sin ninguna culminación visible o cognoscible. Una ley suprema gobierna por todas partes: la evolución de las formas por el crecimiento y el enriquecimiento de la consciencia y la manifestación de sus potencialidades infinitas. … Maharaj: Esto puede ser así, o no. Incluso si es así, lo es solo desde el punto de vista de la mente, pero de hecho el universo entero (mahadakasha) existe solo en la consciencia (chidakasha), mientras que yo tengo mi estación en lo Absoluto (paramakasha). En el ser puro emerge la consciencia; en la consciencia el mundo aparece y desaparece. Todo lo que es, es mí mismo; todo lo que es, es mío. Antes de todos los comienzos, después de todos los finales – yo soy. Todo tiene su ser en mí, en el «yo soy», que brilla en todo ser vivo. Incluso el no ser es impensable sin mí. Ocurra lo que ocurra, yo debo estar ahí para presenciarlo. YO SOY ESO: La Mente
Interlocutor: ¿Cómo se experimenta lo Absoluto? … Maharaj: No es un objeto que pueda reconocerse y almacenarse en la memoria. Está más bien en el presente y en la sensación. Tiene que ver más con el «cómo» que con el «qué». Está en la cualidad, en el valor; siendo la fuente de todo, está en todo. YO SOY ESO: Lo Supremo es Más Allá de Todo
Interlocutor: Y la mente es la consciencia en movimiento, y la consciencia es el aspecto condicionado (saguna) del Sí mismo. Lo no condicionado (nirguna) es el otro aspecto y más allá está el abismo de lo Absoluto (paramartha). … Maharaj: Completamente cierto – lo ha expresado usted bellamente. YO SOY ESO: Por Sí mismo Nada tiene Existencia
Interlocutor: Lo Absoluto o Vida de la que usted habla, ¿es real, o una mera teoría para encubrir nuestra ignorancia? … Maharaj: Ambas cosas. Para la mente, una teoría; en sí misma – una realidad. Es realidad en su espontáneo y total rechazo de lo falso. Lo mismo que la luz destruye la obscuridad por su presencia misma, así también lo Absoluto destruye la imaginación. Ver que todo conocimiento es una forma de ignorancia es ello mismo un movimiento de la realidad. El presenciador no es una persona. La persona viene al ser cuando hay una base para ello, un organismo, un cuerpo. En él lo absoluto se refleja como presenciación. La presenciación pura deviene presenciación de sí mismo. Cuando hay un sí mismo, la presenciación de sí mismo es el presenciador. Cuando no hay ningún sí mismo que presenciar, tampoco hay presenciador. Todo es muy simple; es la presencia de la persona la que lo complica. Vea que no hay ninguna cosa tal como una persona permanentemente separada y todo deviene claro. Presenciación – mente – materia – son una única realidad en sus dos aspectos de inmutable y mutable, y en los tres atributos de inercia, energía y armonía. YO SOY ESO: La Presenciación de Sí mismo es el Presenciador
Interlocutor: Los tres gunas, sattva—rajas—tamas, ¿están solo en la materia o están también en la mente? … Maharaj: En ambas por supuesto, debido a que las dos no están separadas. Es solo lo Absoluto lo que es más allá de los gunas. De hecho, éstos no son más que puntos de vista, maneras de observar. Existen solo en la mente. Más allá de la mente todas las distinciones cesan. YO SOY ESO: El Cuerpo y la Mente, son Síntomas de Ignorancia
Una vez que se da cuenta de que todo viene de dentro, de que el mundo en el que vive no ha sido proyectado sobre usted sino por usted, su temor acaba. Si no se da cuenta de esto usted se identifica a usted mismo con cosas exteriores, como el cuerpo, la mente, la sociedad, la nación, la humanidad, incluso con Dios o lo Absoluto. Pero todos éstos son solo escapes del miedo. Solo cuando acepta plenamente su responsabilidad por el pequeño mundo en el que vive y observa el proceso de su creación, preservación y destrucción, usted puede ser libre de su esclavitud imaginaria. YO SOY ESO: La Noción de Ser un Hacedor es Esclavitud
Interlocutor: ¿Hay alguna diferencia entre la experiencia del Sí mismo (atman) y de lo Absoluto (Brahman)? … Maharaj: No puede haber ninguna experiencia de lo Absoluto, pues es más allá de toda experiencia. Por otra parte, el sí mismo es el factor que experimenta en toda experiencia y así, de alguna manera, valida la multiplicidad de las experiencias. El mundo puede estar lleno de cosas de gran valor, pero si no hay nadie para comprarlas, entonces su precio es nulo. Lo Absoluto contiene todo lo experimentable, pero sin el experimentador todo se reduce a nada. Eso que hace la experiencia posible es lo Absoluto. Eso que la hace efectiva es el Sí mismo. YO SOY ESO: La Transitoriedad es la Prueba de la Irrealidad
Interlocutor: A nosotros se nos ha hablado sobre el karma y la reencarnación, sobre la evolución y el Yoga, sobre maestros y discípulos. ¿Qué tenemos que hacer con todo este conocimiento? … Maharaj: Déjelo todo detrás de usted. Olvídelo. Vaya adelante, descargado de ideas y creencias. Abandone todas las estructuras verbales, todas las verdades relativas, todos los objetivos tangibles. Lo Absoluto solo puede ser alcanzado por una devoción absoluta. No sea de corazón tibio. YO SOY ESO: Dios es el Fin de Todo Deseo y Conocimiento
Interlocutor: ¿Dónde interviene lo Absoluto? … Maharaj: Lo Absoluto es el lugar de nacimiento de la percepción. Hace posible la percepción. YO SOY ESO: Dios es el Fin de Todo Deseo y Conocimiento
Interlocutor: El tiempo consume el mundo. ¿Quién es el presenciador del tiempo? … Maharaj: El que es más allá del tiempo – lo In-nombrable. Un ascua encendida, movida en círculo con suficiente rapidez, aparece como un círculo brillante. Cuando el movimiento cesa, el ascua permanece. Similarmente, el «yo soy» en movimiento crea el mundo. El «yo soy» en paz deviene lo Absoluto. Usted es como un hombre con una linterna caminando por una galería. Solo puede ver lo que está dentro del haz de luz. El resto está en la obscuridad. YO SOY ESO: Lo que es Puro, Sin mezcla, Sin apego, es Real
Interlocutor: ¿Desde cuál punto de vista son idénticos? … Maharaj: Cuando se han dicho las palabras, hay silencio. Cuando lo relativo acaba, queda lo Absoluto. El silencio anterior a que se digan las palabras, ¿es diferente del silencio que viene después? El silencio es uno, y sin él las palabras no podrían haberse escuchado. Está siempre aquí – detrás de las palabras. Cambie su atención de las palabras al silencio y usted lo escuchará. La mente está sedienta de experiencia, y el recuerdo de la experiencia lo toma por conocimiento. El jnani es más allá de toda experiencia y su memoria está vacía de pasado. Está enteramente desvinculado de todo lo particular. Pero la mente está sedienta de formulaciones y de definiciones, siempre ansiosa de comprimir la realidad dentro de una forma verbal. De todo quiere una idea, pues sin ideas la mente no es. La realidad es esencialmente sola, pero la mente no quiere dejarla en paz – y en lugar de ello trata de lo irreal. Y sin embargo es todo lo que la mente puede hacer – descubrir lo irreal como irreal. YO SOY ESO: La Muerte de la Mente es el Nacimiento de la Sabiduría
Interlocutor: Nombres y formas e ideas y convicciones, no son la verdad. Si no es por usted, yo habría aceptado la relatividad de todo, incluyendo la verdad, y aprendido a vivir de asumiciones. Pero entonces me encuentro con usted y le oigo hablar de lo Absoluto como dentro de mi alcance y también como supremamente deseable. Las palabras como paz, dicha, eternidad, inmortalidad, atrapan mi atención, lo mismo que la oferta de liberación del sufrimiento y del temor. Mis instintos innatos: búsqueda del placer y curiosidad se despiertan y comienzo a explorar el reino que usted ha abierto. Todo parece sumamente atractivo, y naturalmente yo pregunto. ¿Es alcanzable? ¿Es real? … Maharaj: Usted es como un niño que dice: pruébeme que el azúcar es dulce, solo entonces la tomaré. La prueba del dulzor está en la boca, no en el azúcar. Para saber que es dulce debe saborearla, no hay ninguna otra manera. Por supuesto, usted comienza preguntando: ¿es azúcar? ¿es dulce? Y usted acepta mi certeza hasta que la prueba. Solo entonces todas las dudas se disuelven y su conocimiento deviene de primera mano e inquebrantable. Yo no le pido que me crea. Solo tenga la confianza suficiente para comenzar. Cada paso se aprueba o se desaprueba por sí mismo. Usted parece querer que la prueba de la verdad preceda a la verdad. ¿Y cuál será la prueba de la prueba? Vea, usted está cayendo dentro de una regresión. Para cortarla debe poner fin a su pedir pruebas y aceptar, solo por un momento, algo como verdadero. No importa realmente lo que sea. Puede ser Dios, o mí mismo, o su propio sí mismo. En cada caso usted acepta algo o a alguien desconocido como verdadero. Ahora, si usted actúa sobre la verdad que ha aceptado, aunque sea por un momento, muy pronto será llevado al paso siguiente. Es como trepar a un árbol en la obscuridad – usted solo puede agarrarse a la rama siguiente cuando se ha apoyado sobre la anterior. Para probar una teoría, usted lleva a cabo un experimento de acuerdo con las instrucciones operativas establecidas por aquellos que han hecho el experimento antes que usted. En la búsqueda espiritual la cadena de experimentos que uno tiene que hacer se llama Yoga. YO SOY ESO: La Verdad es Aquí y Ahora
Int: Ese presenciador, ¿es lo Absoluto o está en la consciencia? ¿Debe haber alguien que presencia esa experiencia? – Mah: Yo no estoy hablando sobre este presenciador. Estoy hablándole del substrato, de ese substrato antepasado nuestro. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
¿Cuál es ese principio que observa la creación y el estado antes de la creación? Lo Absoluto. Sólo el estado de no eseidad, sólo el estado de no consciencia sabe que hay una consciencia. Ese estado de no «yo soidad». SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
Int: ¿El nombre de quién? – Mah: La sensación que usted tiene de «yo soidad» ?«yo soy» sin palabras? eso es Atman. Es muy dinámico y móvil. La consciencia es la mente de lo Absoluto; el poder del conocimiento, el poder de la memoria, el mensaje de «yo soidad». SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
Usted tiene el conocimiento de saber sólo sobre la base del no conocimiento. Primero de todo, usted no sabe; sobre ese substrato de no saber, brota este conocimiento; pero la base es sólo ignorancia. Aunque la ignorancia, cuando crece en madurez, deviene conocimiento, y deviene profusa en su manifestación, no obstante, su ancestro es sólo ignorancia. Antes de la ignorancia, ya es ese estado ancestral de lo Absoluto. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
(Traductor): Lo que Maharaj llama el Conocedor, lo Absoluto, no presta ninguna atención a nada. La presenciación acontece, él no presencia. Él es más allá de ese atributo, la atención. Y usted, la consciencia, no puede prestar atención a eso. Ello no puede ser conocido. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
Traductor: Maharaj dice que no puede describir lo Absoluto, que sólo puede hablar sobre lo que aparece. No puede decirse, «Ello sabe». Ello es; no es una cuestión de saber. – Mah: Vigilia y sueño no saben lo que era antes de ellos. La consciencia no conoce ese estado, cuando ella no era. Lo Absoluto sabe, pero no pertenece a lo conocido. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
Int: Desde esa perspectiva, no; pero lo Absoluto ha sido asociado siempre con ese concepto. ¿Por qué Lo describimos como amor? – Mah: Ello no se conoce a sí mismo. Ello no sabe que ello es. Ello no necesita nada. Ello no necesita llamarse a sí mismo «yo soy». El estado Absoluto es llamado jnani sólo por las gentes ignorantes. Lo Absoluto no se llama a sí mismo lo Absoluto ni jnani. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 13 de agosto de 1979
Int: ¿No es también quizás una de las vías en que lo Divino conduce al ignorante de retorno a lo Absoluto? – Mah: Sí, hay un número de vías o senderos para el ignorante. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 13 de agosto de 1979
En la matriz, esta «yo soidad», en la forma de ignorancia, está ya presente. El niño nace y después de un par de años esa ignorancia deviene conocimiento ?«yo soy». Antes de comprender esta «yo soidad», hay Balakrishna, la ignorancia del niño. Más tarde, ella se comprende a sí misma ?eso es el conocimiento. Este conocimiento anula la ignorancia de Balakrishna. En este estado de Krishna (ignorancia), el Señor Krishna expuso el conocimiento, y después de eso se sumergió en su estado original, lo Absoluto. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 15 de agosto de 1979
Int: ¿Adquieren las gentes poderes a través del proceso del Yoga? – Mah: En el proceso yóguico algunas gentes adquieren poderes, pero eso tiene un final. Eso no es lo Último, lo Eterno. Lo Absoluto, lo Eterno, las gentes no lo obtienen instantáneamente. Las gentes se entregan a poderes y a milagros y se complacen sólo en eso. Estarán ocupados con eso, pero eso no es lo Último. Padecerán renacimientos. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 16 de agosto de 1979
Antes de que esta eseidad viniera a usted, usted estaba siempre aquí, pero usted no era consciente de ello. Lo Absoluto no se conoce a Sí mismo. Nuestro verdadero estado no es de conocimiento, sino antes del conocimiento. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 19 de agosto de 1979
Int: Una persona quiere alcanzar la paz a través de la meditación, el samadhi, etc., pero es una paz pasajera, debido a que, como usted dice, es un producto del cuerpo. ¿Cómo va uno a obtener la paz eterna? – Mah: Usted presencia esa paz, de manera que hay esa paz y el presenciador. Sea ahí. A su debido tiempo esta paz y el presenciador se irán. Lo que queda es lo Absoluto. Esto es muy sutil, el último paso. Ahí no hay nada tangible que comprender con los sentidos groseros. Esto es solo para ser experimentado. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 21 de agosto de 1979
Int: ¿Cuál es la diferencia exacta entre el jiva, Brahma, y lo Absoluto? – Mah: Quite todos los nombres y comprenda. Todos éstos son conceptos, una caótica confusión de palabras, nada más. Todo lo que le digo, este conocimiento, es inacabable; no tiene comienzo y por lo tanto no tiene fin. Todo esto es el producto de los cinco elementos, y los elementos, incluyendo el espacio, son substancias. El espacio es como la obscuridad, nada, como la noche. De él surgió el soplo vital como una vibración. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 25 de agosto de 1979
Lo Absoluto no se conoce a sí mismo, pero a lo Absoluto se le ofrece una oportunidad de comprenderse a sí mismo a través de este producto del alimento, el «yo soy». SEMILLAS DE CONSCIENCIA 6 de septiembre de 1979
Maharaj: Presencie esa consciencia, esa insidiosa, ilusiva consciencia debido a la que usted observa diferentes etapas. Es muy simple. Esta consciencia no estaba aquí antes y va a desaparecer. Sin embargo usted estará aquí y presenciará esa consciencia. Usted, lo Absoluto, es el estado perfecto. Usted no es la consciencia, ni está en la consciencia, que está llena de deseos y de necesidades. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 7 de septiembre de 1979
Int: ¿Por qué llama usted a esta «yo soidad» la esencia del alimento? – Mah: Esta «yo soidad» es sólo un indicador de lo Absoluto, pero el indicador no es usted. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 8 de septiembre de 1979
Int: ¿Cómo vencer ese miedo? – Mah: Observe ese momento. El que siente «me estoy muriendo» no es un jnani. Su verdadero estado es más allá del concepto primario de «yo soy». La consciencia es el concepto primario, pero esta «yo soidad» o consciencia es el producto del cuerpo de alimento. Usted, lo Absoluto, no es eso. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 8 de septiembre de 1979
La muerte viene a la cualidad de la «yo soidad», que es un producto del alimento, pero lo Absoluto prevalece siempre. Éste es el conocimiento Último. Este conocimiento fue expuesto por el Señor Krishna a Arjuna en el campo de batalla, con los caballos equipados, a punto de combate. Él nunca indicó a Arjuna que debía rapar su cabeza e ir al bosque y practicar tapas. Nada de tal. Una vez que usted comprende este conocimiento último, entonces haga usted lo que quiera. El Señor Krishna dijo, «Combate esta batalla con verdadero dinamismo»; y yo digo, una vez que usted comprende esto, lleve usted su vida en el mundo con pleno entusiasmo, con plenitud de humor, pero comprenda que su verdadera identidad es más allá de esta cualidad de «yo soidad». SEMILLAS DE CONSCIENCIA 8 de septiembre de 1979
La aparición de este concepto primario «yo soy» es el comienzo de la dualidad. Yo comencé contando conmigo mismo; antes de que comenzara esta cuenta, Eso no tiene número, Eso es lo Absoluto. Con ese pequeño movimiento «yo soy» comenzó esta cuenta. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 11 de septiembre de 1979
Int: ¿Tenemos que hacer esfuerzos? ¿Se debe a la gracia este arte de entrar en la superconsciencia? – Mah: ¿Invirtió usted algún esfuerzo para obtener esta forma corporal? Ella vino automáticamente, espontáneamente. Esto es también espontáneo, pero usted quiere hacer esfuerzos, emplear alguna pericia especial para entrar en ese estado Absoluto, para ser. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 11 de septiembre de 1979
Int: Yo quiero una pequeña ayuda, del tipo de la comunión, para que me influencie espiritualmente, a fin de acelerar el proceso de concentración dentro de mí. – Mah: Ella ya está aconteciendo, de otro modo usted se iría. ¿Por qué vienen aquí las gentes, gastando un montón de dinero, viajando muchas millas? ¿Por qué se sientan aquí? ¿Hay alguna atracción de belleza aquí? Las gentes vienen aquí cuando lo Absoluto se está abriendo. Ello se abre sin saber ?lo que acontece a sabiendas no durará. Ello se está abriendo espontáneamente, sin saber y usted no comprenderá eso. Todo lo que usted comprende no va a permanecer. ¿Sabía usted de niño que estaba tomando una forma o una figura y que más tarde usted pasaría por todas estas etapas? Todo acontece espontáneamente. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 11 de septiembre de 1979
Int: ¿No tiene ningún propósito particular? – Mah: Usted está viendo su propia luz. Todas las escrituras se cantan en alabanza de ese principio, pero usted, lo Absoluto, no es ese principio. No hay duda de que es un paso muy significativo; ese principio es grande, pero yo, lo Absoluto, no soy eso. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 11 de septiembre de 1979
Int: Muchos de los textos religiosos del Advaita Vedanta expresan la noción de que cuando uno deviene presenciador de Sí mismo hay una luz que penetra todo, y que la luz que tiene el mundo, o Maya, es un reflejo de esa luz primordial. ¿No es eso literal? – Mah: Maya es la expresión de Eso que no puede ser descrito. La consciencia se está manifestando a través de todo esto, y usted es antes de la consciencia. La consciencia es el alma de este mundo manifestado, y usted, lo Absoluto, es el alma de la consciencia. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 14 de septiembre de 1979
Int: Eso es en el plano Absoluto. – Mah: Si usted siente fluir esa corriente de amor, es su propia consciencia pura lo que fluye. No piense que usted está amando a alguien, o cuidando del Gurú, o que el Gurú debe cuidar de usted. Es su propio Sí mismo el que quiere saber y el que fluye con amor. Ese amor es el Sí mismo amando al Sí mismo. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 16 de septiembre de 1979
La presenciación le acontece al principio antes de la consciencia, a lo Absoluto, pero lo Absoluto presencia con la ayuda de la consciencia. En el sueño no hay ningún «yo» físico presente, pero sin embargo usted ve. El substrato de todo es esa Presenciación. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: ¿Lo Absoluto aparece y desaparece espontáneamente? – Mah: Ese estado antes de la consciencia está siempre aquí. Este aparecer y desaparecer espontáneamente es la cualidad de la consciencia. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: ¿Tendrá el jnani otro amanecer después de que el sol se haya puesto? ¿Puede él producir otra consciencia? – Mah: No hay ningún amanecer ni ocaso para este principio jnani. Usted no puede condicionar a un jnani con sus palabras; él es lo Absoluto. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: ¿Puede haber presenciación sin consciencia? – Mah: Lo Absoluto, la Presenciación, es el principio sustentador de la consciencia. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: ¿Pero presenciación de qué? ¿Puede haber presenciación sin un objeto que presenciar? – Mah: En el estado Parabrahman la cualidad de la cognitividad no está presente; ello no tiene ningún embellecimiento ni decoración como la consciencia manifestada. El estado Parabrahman no sabe que ello es, ni tiene tampoco esta manifestación. A pesar de la disolución de universos y cosmos ese Absoluto es intocado. Ello es. Ese principio está hablando ahora con la ayuda de la consciencia. En el reino de la consciencia esta manifestación está teniendo lugar continuamente. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: Yo solía vivir en una isla y a menudo observaba el océano. Las olas aparecían y desaparecían constantemente y me di cuenta de que esto es el concepto. Que no había ninguna diferencia entre el juego de las olas y lo que yo estaba viendo en el mundo. Que mi individualidad era solo un destello momentáneo; pero mi comprensión sigue siendo solo una descripción de una experiencia. – Mah: Lo Absoluto es más allá de la consciencia que es manifiesta. Eso es el juego de esa fuerza vital dinámica, de ese océano de conocimiento. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: ¿Está ese principio ausente cuando las olas están quietas? – Mah: Lo Absoluto no tiene ninguna conexión con este principio océano de consciencia, pero sin lo Absoluto él no puede ser. Lo Absoluto es el soporte del principio. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de septiembre de 1979
Int: ¿Cómo debemos movernos en el mundo? – Mah: Sencillamente deje de moverse. Usted no está haciendo nada. El estado de vigilia representa la actividad, el sueño profundo representa la paz, la quietud. Cuando estos dos están presentes, ello significa que «yo soy» está aquí, pero usted, lo Absoluto no es el estado de vigilia, ni el sueño profundo, ni la «yo soidad». SEMILLAS DE CONSCIENCIA 20 de septiembre de 1979
Lo Absoluto no es estas entidades. Usted es lo Absoluto. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 23 de septiembre de 1979
Int: Los tres estados ?la presenciación, la consciencia de Ishwara, y lo Absoluto? ¿acontecen al mismo tiempo? – Mah: Éste es el estado actual de cosas. Hoy usted siente que usted es el cuerpo; abandone esa idea. «Yo soy sólo esta manifestación», sea ahí. Usted es el Bhagavan manifiesto, el principio Ishwara. Es una meditación simple. Usted comienza a arrascar y continúa arrascando hasta que brota la sangre; eso es el debate intelectual. Esté usted tranquilo. Déjelo posarse. No rebusque problemas. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 23 de septiembre de 1979
Lo Absoluto es Paramatman. De esta Realidad total viene el chidakasha, el deseo de ser. De ahí, el espacio físico, la manifestación entera, viene al ser en una fracción de segundo. En el sueño profundo no hay nada, entonces hay la ligerísima sensación de que quiero despertar, entonces la manifestación entera tiene lugar en un infinitésimo de segundo. Lo manifiesto ha aparecido en lo Inmanifiesto y el movimiento ha comenzado, pero el presenciador es lo Absoluto. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 26 de septiembre de 1979
Esta eseidad es el hijo de esa no eseidad, el estado Absoluto; cuando la eseidad comprende a la eseidad, alcanza el no ser. Entonces no se preocupa por lo que acontece a esta eseidad. Primero usted se deshace de este mundo, después se deshace de la eseidad. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 27 de septiembre de 1979
Int: ¿Somos capaces de ir más allá de nuestros pensamientos? ¿O, en lo Absoluto, los pensamientos son solo parte de la película, y si lo son, tenemos que cargar con ellos? – Mah: ¿Quién quiere ir más allá del pensamiento? ¿Quién es ese? Antes de que aparezca la consciencia en el estado de vigilia, eso es lo Absoluto; tan pronto como aparece la consciencia vienen los pensamientos. Usted no tiene que cargar con ellos, ni rechazarlos; simplemente conózcalos. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de octubre de 1979
Un poco más alto ahora. consciencia quiere decir este mundo, esta manifestación, «yo soidad», eseidad. Esta consciencia tiene todos los colores; es amplia, plena, infinita. Yo, lo Absoluto, no soy la tierra, el fuego, el agua, el aire, ni el espacio. Yo soy inmaculado, intocado por nada. Pero si consideramos «yo» como «yo soidad» ?la eseidad? entonces toda esta manifestación es mí mismo, y en esta «yo soidad» manifiesta yo soy también intocado por ningún pecado o mérito. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 3 de octubre de 1979
Int: ¿Es lo eterno de lo Absoluto lo eterno de lo relativo? – Mah: Lo Absoluto es permanente, la ilusión es impermanente. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 5 de octubre de 1979
Int: ¿Ha habido alguna vez puro Absoluto sin el cambio impermanente? – Mah: Lo Absoluto es siempre. Cuando hablamos de la coexistencia de lo Absoluto y Maya, no hay ninguna cuestión de tiempo. Lo Absoluto no está sujeto al tiempo; más allá de la ilusión no hay ninguna cosa tal como el tiempo. Usted no puede pensar si lo Absoluto ha sido alguna vez sin ilusión, debido a que ahí el tiempo no existe. No hace ni siquiera una cienmilésima de segundo que esta ilusión ha nacido, mientras los científicos hablan de los billones de años de este mundo. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 5 de octubre de 1979
Int: Cuando pienso en lo Absoluto como el océano, las olas no son el océano, pero ellas están todavía ahí. La pregunta surgió por eso. – Mah: Usted no tiene que estudiar la objetividad, el océano y este cuerpo, la ilusión. Tiene que comprender por usted mismo. Si usted se ha sumergido en el mar, ¿dónde están las olas? Cuando emerge del océano las olas aparecen. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 5 de octubre de 1979
Habiendo escuchado la charla de los Sabios, la persona comenzará a focalizar el Sí mismo. Puede llevar a cabo todos sus deberes normales, pero su atención estará dirigida al Sí mismo; no estará atrapado en ninguna. En este proceso, gradualmente alcanzará lo Más Alto, lo Absoluto. Aproveche plenamente la presencia del jnani, del Gurú, o del Sabio que encuentre, pero comprenda que usted es. Estabilícese en el Sí mismo. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 9 de octubre de 1979
Int: ¿Cuánto tiempo debe estar uno con el Gurú? – Mah: Usted tiene que estar con el Sí mismo, el Sí mismo es el Gurú. La fe en las palabras del Gurú debe ser una fe viva; los pensamientos pueden venir e irse, pero la fe no debe ser perturbada. Usted debe morar en la «yo soidad»; cuando hace eso, usted es uno con el Gurú manifiesto. El Sat Guru es lo que presencia la aparición y desaparición de este Gurú «yo soidad». Cuando moramos en lo Absoluto eso es Sat Guru. Inicialmente usted requiere una persona que es un Sat Guru. Aquellos que tienen el impulso de conocer la Verdad encontrarán necesariamente a un tal Sat Guru. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 9 de octubre de 1979
Ese es el estado desde el que la manifestación es observada. El estado Ishwara (Dios) es la frontera, el comienzo de Nirguna ?desde el ser al no ser? de entrada en el campo Absoluto desde donde acontece la presenciación de esta manifestación. Eso es el comienzo de lo Absoluto. No es la «yo soidad». Lo Absoluto no puede hablar, pero esta charla se refiere solo a eso. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 13 de octubre de 1979
Int: En nuestra vida diaria normal en el mundo ¿es posible que nuestra «yo soidad» pueda sumergirse en lo Absoluto? – Mah: Eso no es posible. Por eso es por lo que todas estas grandes encarnaciones han entrado en Maha-samadhi. Maha-samadhi significa que la eseidad se ha sumergido en lo Absoluto. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 14 de octubre de 1979
Int: Sólo el Uno es, pero es amplio, muchos. – Mah: Usted lo sabe muy bien, pero le ha vuelto la espalda. Una vez que uno deviene un jnani, es uno con lo Absoluto; pero, en lo que concierne al cuerpo ?lo que le acontece y su comportamiento— todo será diferente del de otro jnani. No hay ningún modelo para un jnani; él no es un individuo. No está interesado en cómo actuará ese cuerpo. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 11 de noviembre de 1979
Int: Nunca he creído que deba forzar la meditación. Si la fuerzo, me siento muy abatido y fatigado. Cuando no está aquí por sí misma, no puedo meditar. – Mah: Si no es capaz de meditar, recite el nama. Si no puede meditar, recite las palabras sagradas continuamente. Hubo un bandido llamado Vali que cometió muchos crímenes y amontonó un montón de pecados, siete cántaros de sangre, tan pecador era. Encontró al Sabio Narada, que le indicó que recitara el nombre de Rama. Rama todavía no había nacido. De manera que Vali comenzó a recitar el nombre continuamente, y debido a que lo recitó, lo Absoluto se encarnó en la forma de Rama, por amor de Vali. Tal es el poder de la recitación. Por el poder de la recitación Vali expió todos sus pecados y adquirió muchos méritos; debido al poder de los méritos nació Rama. Ninguno de nosotros es un pecador tal como lo era Vali. La adoración más alta es la adoración del Sí mismo. Usted está ganando un montón de mérito con su meditación, pero lo disipa en asuntos mundanales. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 16 de noviembre de 1979
La consciencia es el reflejo de la Presencia que es lo Absoluto. La consciencia sólo permanecerá mientras el cuerpo esté aquí. Siga pensando en este punto. Mientras estamos vivos, ella es todo, y nosotros debemos morar en ella, pero guarde bien presente que la consciencia va a desaparecer. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 18 de noviembre de 1979
Int: ¿Es esta compasión una relación espontánea entre lo Absoluto y la consciencia? – Mah: En el punto mismo y en el instante mismo en que lo Inmanifiesto devino manifiesto surgió espontáneamente la razón para esta compasión. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de enero de 1980
Interlocutor: Maharaj ha dicho que sin alimento no hay ninguna eseidad, pero yo pensaba que la eseidad y la consciencia estaban siempre presentes. Que son lo Absoluto, y que por consiguiente no son lo mismo que el alimento o las cosas materiales. – Mah: Todo es esta consciencia, pero uno no es presenciador de la consciencia a menos que haya un cuerpo. El conocimiento de ser no viene a menos que haya una forma, y esa forma no puede mantenerse a menos que haya alimento. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Int: Sin consciencia, ¿qué queda? – Mah: El estado Absoluto, del que los cinco elementos toman forma; donde el movimiento está ausente, pero el potencial está presente. Eso es el Parabrahman; no hay ningún movimiento. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Int: ¿Pero no hay nada consciente de ello? – Mah: Lo Absoluto no se conoce a Sí mismo. Sin la ayuda de la esencia del alimento, la consciencia corporal no se conoce a sí misma. Nadie se conoce a sí mismo sin el cuerpo de esencia de alimento. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Int: Maharaj está en el estado Absoluto, así pues, ¿no es presenciador de sí mismo? – Mah: Yo conozco ese estado siempre. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Int: ¿Entonces, cuando Maharaj muera, ya no conocerá más el estado Absoluto? – Mah: Todo este juego está en el reino de los cinco elementos. ¿Qué significa la muerte? Que este cuerpo y la eseidad se sumergirán en los cinco elementos. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Lo Absoluto tiene la ayuda de esta eseidad y el cuerpo de los cinco elementos para expresarse a sí mismo, pero la eseidad está constituida del material bruto de los cinco elementos. Lo Absoluto no tiene nada que ver con ella excepto para expresarse a Sí mismo a través de eso. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
El cuerpo, o la eseidad, va a responder de la manera natural para esa eseidad. Yo, lo Absoluto, no estoy implicado en su respuesta. Cuando el niño tiene unos pocos días de edad es sólo la quintaesencia de la esencia del alimento. Después de unos cuantos meses, desarrolla el sentido del conocimiento y recibe impresiones. Esas impresiones se registran, como una fotografía, en esa química. Entonces los cinco sentidos de acción también hacen su parte y reciben más impresiones. Posteriormente las reacciones tienen lugar acordemente. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Int: La consciencia del cuerpo, las químicas, etc. – Mah: Usted no está enfocando su atención sobre ese principio de eseidad. Sea ahí. En esa eseidad está aconteciendo todo, pero usted, lo Absoluto, no es eso. Usted comprenderá gradualmente. SEMILLAS DE CONSCIENCIA 2 de abril de 1980
Nuestro primer ministro tiene algunas ideas firmes sobre sí mismo y sobre todos los conceptos que mantiene. Él no quiere cambiarlos —ideas de Dios, etc. Nosotros, los seres humanos tenemos muchas nociones queridas, muchas ideas preconcebidas. Siempre que escuchamos a alguien cuyas ideas cuadran con las nuestras, estamos de acuerdo. De otra manera, las rechazamos. Similarmente, esos jnanis que dicen que están establecidos en lo Absoluto, están en realidad en la eseidad. Son reconocidos como sabios. Les agradan ciertas ideas, ciertos conceptos, y quieren propagarlos. Pero propagan sólo «ideas», y una idea no es la verdad. La Verdad es el estado más allá de los conceptos. LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Todo es verdad, lo Absoluto. Este Brahman se crea de su eseidad. Todo este Brahman es ilusión, nacida de la ignorancia, pues su eseidad, desde el punto de vista de lo Absoluto, es sólo ignorancia. Otra vez, a partir de la ignorancia, esta eseidad desarrolla todo, la manifestación entera. En lo Absoluto, la eseidad aparece, y, a partir de eso, viene la ilusión, y la ilusión suplanta la verdad. LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Cuando siga la vía espiritual, la vía del conocimiento de sí mismo, todos sus deseos, todos sus apegos, se desvanecerán, con tal que usted investigue y se aferre a eso con lo que está tratando de comprender el sí mismo. ¿Qué acontece entonces? Su «yo soidad» es el estado «siendo». Usted está «siendo» y está apegado a ese estado. Usted ama ser. Ahora, como he dicho, en esta indagación todos sus deseos se desvanecerán. ¿Y cuál es el deseo primario? El deseo primario es ser. Cuando usted permanezca en esa eseidad por algún tiempo, ese deseo también se desvanecerá. Esto es muy importante. Cuando esto se ha desvanecido, usted es en lo Absoluto —un estado esencialísimo. LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Visitante: Ésa es la sensación exacta que nos invade hoy. Hay una cierta tristeza al darse cuenta de eso y también una comprensión mayor de lo Absoluto. LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Maharaj: Su verdadero estado, permanezca en eso. Está siempre aquí, en su estado puro, imperturbado. Sólo esa consciencia, la «yo soidad», está recediendo conscientemente a lo Absoluto. Ese «usted»… sólo usted está presente; no hay el más leve movimiento en usted. La función está terminando. LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Maharaj: Sí. Cuando esté en la consciencia, comprenda la naturaleza de la consciencia y receda. Su progreso continúa. Esta consciencia se está extinguiendo lentamente; está desapareciendo a sabiendas. Pero nada le afecta a Usted, porque eso es lo Absoluto. De la misma manera que cuando la llama se ha ido, que cuando el humo se ha ido, el cielo permanece. LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Esta cualidad de eseidad, el conocimiento «yo soy», no puede tolerarse a sí mismo. No puede soportarse a sí mismo, sólo, conociéndose únicamente a sí mismo. Por consiguiente, ese rajoguna está aquí… el rajoguna lleva a la eseidad de paseo por diferentes actividades, para que no permanezca sola en sí misma; es muy difícil soportar ese estado. Y el tamoguna es la cualidad más baja. Lo que hace es que le proporciona a uno la facilidad de reclamar ser el autor de todas las actividades —la sensación de «yo soy el hacedor». El rajoguna le mete a uno en todas las actividades, y el tamoguna reclama ser el autor o el hacedor de todas esas actividades. Pero comprenda plenamente que todo lo que está aconteciendo tiene lugar debido a estas tres cualidades, sattvaguna, rajoguna y tamoguna. Ninguna de ellas es su obra, usted es completamente aparte de eso. Yo recalco eso una y otra vez. Éste es el juego que acontece entre estos tres gunas. Comprenda, usted está experimentando este sattvaguna, el conocimiento «yo soy». Esta »yo soidad» es experimentada por usted, lo Absoluto, pero usted no es la «yo soidad». ¿Qué tiene que decir acerca de esto? LA MEDICINA ÚLTIMA 3. LA MEDICINA ÚLTIMA
Maharaj: Lo que queda es lo Original, que es incondicionado, sin atributos, y sin identidad: eso, sobre lo que este estado temporal de la consciencia, de los tres estados y de los tres gunas ha aparecido y de lo que va a desaparecer. Se lo llama Parabrahman, lo Absoluto. LA MEDICINA ÚLTIMA 3. LA MEDICINA ÚLTIMA
Si alguien pregunta, «¿cómo es este Parabrahman?» la respuesta es que es como Bombay. No me dé la geografía de Bombay, no me hable de la atmósfera de Bombay, dígame qué es Bombay. ¿Es posible decirlo? No, usted no puede. Así pues, no hay nada que usted pueda decir, ni de esto es Bombay, ni de esto es Parabrahman. Y si yo le pido a usted: ¡Déme un puñado de Bombay! Usted no puede hacerme ese favor. Similarmente, no hay ningún dar o tomar del Parabrahman: eso, usted sólo puede serlo. De hecho, el concepto o el pensamiento «yo soy» mismo no esta ahí. La pregunta era: ¿Es ello como el sueño? No. Como ya le he dicho a usted, el sueño es un atributo de eso que ha nacido. Así pues, descubra qué es eso que ha nacido. Antes del nacimiento, el pensamiento de que yo existo no está aquí. Vuelva a casa, reflexione sobre ello. Porque es algo que debe revelarse por sí mismo. Usted no puede usar su cerebro o su pensamiento sobre ello. Lo Absoluto no es fácil de comprender. Toda la manifestación viene sólo de una mota de consciencia. [Maharaj se está dirigiendo a una señora particular de la audiencia] ¿Recordará usted lo que le he dicho? LA MEDICINA ÚLTIMA 3. LA MEDICINA ÚLTIMA
La consciencia está aquí mientras los cinco elementos están presentes. Cuando lo que se llama la gran disolución del Universo, la gran disolución de los cinco elementos, tiene lugar, la consciencia también se acaba. Pero el conocedor de la consciencia, el estado Absoluto, no es afectado. Yo soy siempre en ese estado y esa es la razón de que no haya ningún temor de nada. Incluso cuando todo estaba ardiendo en el agujero y había una destrucción total, yo estaba meramente presenciando. Al ser en un estado de presenciador, yo no era tocado por nada. Siendo eso, ¿qué podría afectarme? LA MEDICINA ÚLTIMA 3. LA MEDICINA ÚLTIMA
Esta consciencia atómica contiene la totalidad del Universo, pero el jnani sabe que él no es esa consciencia. En ese caso, ¿qué orgullo puede tener? Él es el estado Absoluto, en el que la consciencia «yo soy» está ausente. Si usted se encuentra con jnanis, le será fácil reconocerlos, pues no tendrán ningún orgullo de su conocimiento del Sí mismo puesto que han transcendido ese conocimiento también. Ellos dicen «yo no soy este conocimiento o esta consciencia». LA MEDICINA ÚLTIMA 4. UNA VEZ QUE USTED SABE QUE USTED EXISTE, USTED QUIERE PERMANECER ETERNAMENTE
Mucha gente grande ha dicho cosas como Krishna, pero cuando alguien habla, primero debe saber que él es; subsecuentemente algo ocurre y él habla. Pero antes de decir algo, esa consciencia de «yo» debe estar presente. Hubo un tiempo, en el estado Absoluto, en que no había ninguna eseidad; y entonces la eseidad apareció y usted dijo algo. Por consiguiente, ya sea verdadero o falso, antes de la aparición de la eseidad, usted no sabía que usted era; e igualmente, todo lo que usted ha dicho después de que la eseidad ha aparecido, ya sea verdadero o falso, es también lo mismo. La fuente de esta eseidad, del conocimiento «yo soy» que usted tiene, está en la hoja de la hierba y en el grano de arroz. LA MEDICINA ÚLTIMA 4. UNA VEZ QUE USTED SABE QUE USTED EXISTE, USTED QUIERE PERMANECER ETERNAMENTE
Ayer comentábamos cuan probable es que uno tome erróneamente el nombre por la cosa. Eso debe evitarse, y esa es la razón por la que si alguien pregunta a qué se parece el Paramatman, o a qué se parece lo Absoluto, entonces se puede decir que es como Bombay. Eso es meramente un nombre que se da; usted no puede darme una parte de Bombay si yo se la pido. Pero uno no debería enredarse con el nombre hasta el extremo de que se olvide la substancia. A ese estado Absoluto se le han dado diferentes nombres, pero debe comprenderse que ese estado es incondicionado, que no tiene ningún atributo y que no posee ninguna identidad. LA MEDICINA ÚLTIMA 4. UNA VEZ QUE USTED SABE QUE USTED EXISTE, USTED QUIERE PERMANECER ETERNAMENTE
Maharaj: Todo lo que aparece, no tiene en realidad ninguna existencia. Y todo lo que no ha aparecido, también se desvanece. Lo que permanece es Eso, lo Absoluto. «Eso» es como Bombay. LA MEDICINA ÚLTIMA 5. EL MAYOR MILAGRO ES EL SABER «YO SOY»
Nosotros, como conceptos, aceptamos los conceptos y los hacemos nuestros propios; se ha hecho muy difícil rechazarlos. Yo no soy el producto de mis padres. Ellos no me han creado. Yo he aparecido espontáneamente. En su caso, usted piensa que sus padres pegaron esos ojos aquí, que pusieron esa nariz ahí, y la boca… Toda la información que tengo de antes del nacimiento, esa es la única información correcta. Ese conocimiento es el Parabrahman. Antes del nacimiento es lo Absoluto, el Parabrahman. Y después del nacimiento es chetana-parabrahman, el Brahman manifiesto o el Brahman consciencia. LA MEDICINA ÚLTIMA 6. TODO LO QUE USTED PUEDE OLVIDAR NO PUEDE SER LO ETERNO
Estoy hablando sobre este poder que está en el cuerpo, pero que es la raíz de la existencia y el sostén del universo entero. Lo que está en mi cuerpo, está también en el cuerpo de todos. Pero la inmensa mayoría se interesa mucho más por este «cadáver» con el que están viviendo, que por eso que hay dentro de ese cadáver. Todos los cambios que ocurren en el mundo, son movimientos en ese poder, pues ese poder es lo que hace que el mundo gire. Y todos los aconteceres que tienen lugar, son movimientos en esa consciencia. Debido a que nosotros nos asociamos con los acontecimientos, hay infelicidad. Yo veo las cosas desde un punto de vista diferente, desde el punto de vista de lo Absoluto. LA MEDICINA ÚLTIMA 6. TODO LO QUE USTED PUEDE OLVIDAR NO PUEDE SER LO ETERNO
Maharaj: La espiritualidad es muy necesaria para mantenerse uno mismo vivo. Una vez que se comprende qué es qué, usted llega a la conclusión de que la muerte es también una ilusión. Un jnani es el que mora en lo Absoluto, el que es sólo lo Absoluto. Un jnani que ha comprendido y transcendido esta consciencia no desea prolongar la vida de la consciencia. Deja la consciencia a su propia naturaleza, a la espontaneidad; no interfiere. LA MEDICINA ÚLTIMA 7. USTED ES ESO QUE OBSERVA LA VENIDA Y LA PARTIDA DE LA CONSCIENCIA
Comprenda este primer momento, cuando comprendimos «nosotros somos» —el primer momento del cuerpo, cuando comprendió «ello es». Reconozca ese primer momento. Una vez que aprehende esto, entonces usted es el más alto de los dioses, el punto en el que surge todo. En ese mismo punto, todo se sumerge también; el origen y el fin son el mismo punto. Una vez que comprende esto, usted está liberado de ese punto. Nadie trata de comprender este acontecer del sí mismo, el acontecer de esta «yo soidad». Una vez que se comprende, yo, lo Absoluto, no soy esta «yo soidad». LA MEDICINA ÚLTIMA 7. USTED ES ESO QUE OBSERVA LA VENIDA Y LA PARTIDA DE LA CONSCIENCIA
Esta «yo soidad», la quintaesencia, el sattva, parashakti, no es «yo». Esa «yo soidad», la sensación de «yo soy» es la quintaesencia de todo. Pero yo, lo Absoluto, no soy eso. Esa «yo soidad» es el conocimiento más alto. Y este conocimiento es abandonado aquí por la continuidad en la acción. LA MEDICINA ÚLTIMA 7. USTED ES ESO QUE OBSERVA LA VENIDA Y LA PARTIDA DE LA CONSCIENCIA
Maharaj: Sí, vea usted, mientras ese concepto «yo soy» esté todavía aquí, ellos no han ido más allá de él ni antes de él; no han ido más allá de la manifestación total. Cuando la gente viene aquí, yo hablo con ellos. ¿Desde qué nivel estoy hablando? Estoy hablando desde el nivel en que usted es la consciencia y no el cuerpo–mente. En mi estado, todo lo que aparece lo hace desde la manifestación total, no desde el punto de vista de lo Absoluto. Aférrese a esa consciencia, la cual es su único capital, y haga dhyana, y deje que se revele todo el conocimiento que tenga que revelarse. LA MEDICINA ÚLTIMA 7. USTED ES ESO QUE OBSERVA LA VENIDA Y LA PARTIDA DE LA CONSCIENCIA
Intérprete: Maharaj dice, que no tiene absolutamente ninguna necesidad, ninguna apetencia de ningún tipo. Que no ha tenido el deseo de que todos ustedes vengan aquí y le escuchen… eso no es nada; él es lo Absoluto, y en ese Absoluto, él no quiere nada, no necesita nada. Y ustedes obtendrán lo que tengan que obtener; esto es sólo un entretenimiento para sus conceptos. Cuando vienen aquí, dentro de ustedes hay varios conceptos que les entretienen. Pero más allá de eso, quizás no comprendan todo lo que se está diciendo. LA MEDICINA ÚLTIMA 8. PARA UN JNANI TODO ES ENTRETENIMIENTO
Maharaj: ¿Pero qué soy yo para mí mismo? De hecho, ese estado de lo Absoluto es mío hoy —donde no hay ni Ser, ni no Ser. Yo no tengo absolutamente nada que ver con lo que este cuerpo es hoy. Todo lo que este cuerpo le haya dado a usted, no es de ningún interés para mí. En lo que a mí concierne, yo soy en ese estado donde la eseidad y la no-eseidad no importan en absoluto. LA MEDICINA ÚLTIMA 8. PARA UN JNANI TODO ES ENTRETENIMIENTO
Maharaj estuvo hablando sobre el deseo esta mañana, y cómo para un hombre que está completamente liberado, su casa es lo Absoluto y el deseo toca a su fin. Lo que me pregunto es si ello es así en un sentido absoluto. A mí me parece que mientras este cuerpo-eseidad esté en la existencia, siempre surgirán deseos. ¿Tienen esos deseos una naturaleza más legítima, y no obligan al hombre que está liberado? ¿O es que el deseo toca a su fin verdaderamente, y los únicos impulsos que surgen son puramente para la supervivencia de su cuerpo–mente? LA MEDICINA ÚLTIMA 9. FINALMENTE, USTED TIENE QUE ABANDONAR ESTA ASOCIACIÓN CON LA CONSCIENCIA
Maharaj: El jnani puede hacer todo lo que quiere. Exteriormente, puede parecer que tiene deseos y que está tratando de satisfacerlos. Pero, finalmente, puesto que sabe que no tiene identidad, él es lo Absoluto. Entonces, ¿quién va a beneficiarse de estos deseos? ¿Quién está siquiera interesado en ellos? LA MEDICINA ÚLTIMA 9. FINALMENTE, USTED TIENE QUE ABANDONAR ESTA ASOCIACIÓN CON LA CONSCIENCIA
M: Por supuesto, pero no con las mismas palabras. ¿Qué es lo que nos interesa? Estamos tratando de la forma física que está hecha de los cinco elementos y que se alimenta de los cinco elementos. En esa forma están operando la fuerza vital (el soplo vital) y esta consciencia —es decir, el conocimiento «yo soy» o la sensación de ser, la sensación de la existencia. Esto último es la «senciencia», que es el regalo de la consciencia. Éste es el total que nosotros podemos percibir: el cuerpo, el soplo vital y la consciencia. Todas las formas están hechas de los mismos componentes. Así pues, ¿dónde se plantea la cuestión de un individuo? Por todas partes es esto, el individuo como tal jamás ha venido a la existencia. Y por esta razón no hay ninguna necesidad de identificarse uno mismo con nada. Sin embargo uno se identifica: la consciencia se identifica con el cuerpo, y de esta manera viene a la existencia el «individuo». Mientras esto sea un hecho, ese individuo no puede no sufrir. Y lo que yo soy… yo no soy ni el cuerpo, que es sólo los cinco elementos, ni la fuerza vital (el soplo) ni la consciencia que viene al cuerpo. Yo debo identificarme con la consciencia mientras el cuerpo esté aquí, porque forma una unidad con él. Pero en realidad, yo no soy ninguna de estas tres cosas. Mientras existe el cuerpo, yo soy la consciencia, que meramente presencia todo lo que está pasando. Cuando el cuerpo muere, la fuerza vital se va y se mezcla con el aire, y la consciencia se mezcla con la consciencia universal. Yo no soy nada esencialmente (identificable) en esta consciencia, puesto que sólo soy su presenciador. Y, lo que yo soy en el sentido absoluto, no es posible expresarlo en palabras. En esa Presenciación última, nadie tiene ninguna consciencia de estar presente. La presencia misma, no es en lo Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 1. Maharaj Explica las Bases de la Enseñanza
M: ¿Lo Absoluto? LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
M: Pero eso no es cognitividad… En lo Absoluto, no hay ninguna cognitividad. La cognitividad está sólo en el pasado. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
M: Usted está hablando de lo Absoluto. No hay ninguna «yo soidad». LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
M: Llámelo Absoluto. En el momento en que usted dice «conocimiento», entra la cualidad. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
V: «Yo soy» desaparece en lo Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
V: Sí, la eseidad relativa es conocida, es registrada en lo Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
M: La eseidad aparece sobre el fondo de lo Absoluto. ¿Verdad? LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
V: Así pues, es conocida… en lo Absoluto. La eseidad es conocida como un objeto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
Cuando gentes experimentadas espiritualmente vienen aquí, entran en un diálogo sólo por entretenimiento. En el estado verdadero nada es. Toda esta charla espiritual es jerga espiritual. Usted puede hablar en el mundo a las masas ignorantes; usted les puede transmitir cualquier número de conceptos. Permítame darle un ejemplo: En ciertas partes de nuestro país, cuando se muere una persona, sus ornamentos se le dan a un barbero, porque desde el barbero irán a la persona muerta. Ese es el concepto. Y tales conceptos son todos para la gente ignorante. Pero usted no puede contar esos cuentos aquí, cuando se discuten temas espirituales profundos. Finalmente, ¿qué son estas charlas espirituales? Ellas tienen significado mientras prevalece la ignorancia. Para eliminar la ignorancia, es necesario el supuesto conocimiento. El conocimiento elimina la ignorancia y luego él mismo desaparece también; tanto el conocimiento como la ignorancia son arrojados por la borda. Lo que queda es lo Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 2. En el Nivel más Alto Nada Es; En el Nivel Mundano Todo Es
A esto yo lo llamo el estado llama; es decir, la «yo soidad». Antes de esto dije que es el estado sagunabrahman. Es decir, el cuerpo está aquí, el soplo vital está aquí, la mente está aquí, y esa cognitividad o «yo soidad» está aquí. Todo esto está siendo mantenido por maya. El estado en la ausencia de esta eseidad o la maya, es ese estado nirguna-nirrajas —mayatita (antes de maya), el estado Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 5. No Se Identifique Con Un Cadáver, y ¡Sea Feliz!
¿Cómo escapar de todo esto? Esta cognitividad ha de descubrirse a sí misma; debe darse cuenta de sí misma. Entonces, en el proceso de su realización, es capaz de dejar este estado y morar en lo Absoluto, en el estado de no-cognitividad. Así pues, uno debe morar en uno mismo primero, en el estado de cognitividad. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 5. No Se Identifique Con Un Cadáver, y ¡Sea Feliz!
En cuanto a mí, yo estoy harto de la totalidad de este estado de vigilia y estado de sueño. Sin estos dos estados, yo estaba en el estado perfecto, en el estado apacible. ¿Escuchó usted alguna vez las palabras «sufrimiento» y «miseria» en la ausencia de los estados de sueño profundo y de vigilia? El conocimiento «yo soy» es el producto de la interacción dentro del estado de los cinco elementos. ¡Usted no es eso! Usted, como lo Absoluto, no es el conocimiento «yo soy». LA EXPERIENCIA DE LA NADA 5. No Se Identifique Con Un Cadáver, y ¡Sea Feliz!
M: Una es la expresión de la otra. Si el pulso no estuviera aquí, ¿podría eso que se considera el cuerpo individual hacer algo en el mundo? La fuerza vital, el soplo, es la expresión de la mente y la consciencia. Cuando usted habla de uno, los otros tienen que estar aquí. Los tres constituyen un único complejo. Sin uno, los otros no pueden operar. Ahora, la dificultad surge porque lo que esta consciencia es, es la consciencia universal —es decir, la sensación de Presencia, «yo soy Presencia»— no: yo estoy presente o tú estás presente o él está presente. Pero, desgraciadamente, la identificación es con el cuerpo, y yo no soy el Todo, sino una parte divisible del Todo. Y por consiguiente, uno piensa en términos de adquirir algo. Pero cuando uno ve la situación como realmente es, a saber, que ningún individuo está implicado, que lo que está presente es la Presencia como un todo, y que es meramente la expresión de lo Absoluto, entonces, en el momento en que se percibe esto, hay liberación. La liberación no es nada más que ver esto con plena convicción. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 7. Cuando la Consciencia se Manifiesta, Aparece la Dualidad
En lo Absoluto inmanifiesto, no hay ninguna consciencia —ninguna consciencia de existencia. Así pues, sólo cuando hay esta consciencia universal que se manifiesta en las diversas formas, y estas formas poseen la fuerza vital y están sujetas a los tres gunas, puede cada forma actuar a través de la fuerza vital según la combinación de estos gunas. Cada forma actúa según su propia naturaleza. Sólo cuando la identificación tiene lugar, y yo comienzo a pensar que yo estoy actuando, aunque es sólo la combinación de los tres gunas lo que actúa, asumo muy innecesariamente las responsabilidades y las consecuencias de esas acciones, que, propiamente, no son mías. Las acciones habrían tenido lugar en cualquier caso, dependiendo de los tres gunas1 y de la fuerza vital. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 7. Cuando la Consciencia se Manifiesta, Aparece la Dualidad
M: «Presenciación» significa pura. Puesto que la presenciación sabe que «yo soy», es otro, es más que «yo soy». Eso es lo más alto; no hay grados en la presenciación. En lo Absoluto, en el estado Parabrahman, no se plantea la cuestión de presenciación impura o de presenciación pura. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
V: Usted dice «sólo en el estado de eseidad», ¿tiene ser ese estado cuando se está en lo Absoluto? LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
M: El estado de no-ser es lo Absoluto, es decir lo que usted llama presenciación pura. La eseidad es la sensación «yo soy». Ese «yo soy» mismo es el amor de ser. Yo querría ser. Yo querría perpetuamente a mí mismo. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
V: ¿Cuál es el propósito, si lo Absoluto está ahí arriba? ¿Cuál es el propósito del nacimiento de lo Absoluto en una forma? LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
¿Dónde está su sabor en todo esto? Su sabor no se encuentra en usted como lo Absoluto. Sólo el sabor de la esencia de alimento en la forma de «yo soidad», de un toque de «yo soidad», está disponible. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
La mayoría de los presuntos jnanis pensaron injustificablemente que tenían el conocimiento debido a ciertos conceptos que valoraban muchísimo. Ellos glorificaron los conceptos dándoles diversos nombres pomposos. Y se aferraron a esos conceptos particulares como su credo, su religión o su conocimiento profundo. Incluso este concepto primario, «yo soidad», es deshonesto, precisamente porque es también sólo un concepto. Finalmente, uno tiene que trascender eso también y ser en el estado nirvikalpa, que significa el estado libre de conceptos. Entonces usted no tiene ningún concepto en absoluto, ni siquiera el de «yo soy». En ese estado uno no sabe que uno es. Este estado es conocido como Parabrahman: Brahman trascendido. Brahman es manifiesto; Parabrahman es más allá de eso, antes de eso: lo Absoluto. ¿Comprende usted lo que quiero decir? LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
Un niño no nacido no sabe de su existencia. Similarmente, el estado Parabrahman no se conoce a sí mismo, no sabe que él es. Mis palabras están arraigadas sólo en lo Absoluto. Usted debe ser capaz de extraer de ellas algún significado. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
M: ¿Cuál es el significado de la palabra «verdad»? Nosotros comprendemos lo que es irreal: eso que no va a durar. Pero ¿cuál es el significado de «real»? ¿Cuál es el significado de «verdad»? Es todo lo que es eterno. Todo lo que nosotros experimentamos, incluyendo la eseidad, es irreal porque no va a durar. Todos éstos son no eternos, y uno sólo experimenta los elementos no eternos. El conocimiento «yo soy» es un concepto primario y es también no eterno. El Uno, lo Absoluto, que es eterno y presenciador, ¿por qué debe inquietarse por alguien más? Porque en ese estado, cualquier apariencia que tenga lugar, es sólo Eso. No hay ningún otro. Así pues, la cuestión sobre una indagación acerca de otros ni siquiera surge. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 8. ¿Quién Sabe «Que Yo Soy»?
Lo que usted llama «usted mismo», o «usted», es el producto de este cuerpo de esencia de alimento. ¿Cómo puede esa eseidad comprenderle a «usted», la Verdad; a usted, lo Absoluto? Al ignorante uno puede darle una charla estrechamente dependiente de la jerga espiritual, sobre el Brahman, sobre esto y aquello —todas esas historias. Sin embargo, en lo concerniente a usted mismo, usted debe comprender realmente el Sí mismo verdadero. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 9. La Consciencia Misma es la Fuente de la Ilusión
Usted debe también analizar la «muerte», el significado de esta expresión corriente. En el momento en que ocurre la muerte, el soplo vital abandona el cuerpo, gradualmente deja el cuerpo. Al mismo tiempo que el soplo vital, la mente y el habla también se van. Simultáneamente, esta cualidad de «yo soy», este sattva–guna, la cualidad de la eseidad, también parte o entra en el olvido. Sólo yo, lo Absoluto, permanezco. Quédese ahí sólo; nada me acontece a mí, lo Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 10. Ponga Fin al Sufrimiento Estabilizándose en el Estado Antes de las Palabras
Cuando acontece la presunta «muerte», este sattva–guna, esta cualidad de eseidad, se sumerge en el estado de no eseidad. Entonces no queda ninguna tangibilidad para esa «yo soidad». La sensación de «yo soidad» ya no está aquí. Ella ha devenido nirvana. Ya no hay ningún rastro de eseidad. Así pues, ¿qué le acontece a esa cualidad de eseidad? Ella se sumerge en el estado que era, estado que es el presenciador de la partida del soplo vital y de este guna, de esta cualidad de eseidad. Ella se sumerge en el estado Absoluto. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 10. Ponga Fin al Sufrimiento Estabilizándose en el Estado Antes de las Palabras
Actualmente, se me acusa de una enfermedad grave. Yo estoy investigando la naturaleza de esa enfermedad, y para quién es esa enfermedad. Primero de todo, comienzo en el cuerpo, el cual es el juego de los cinco elementos. El cuerpo está aquí, siempre que la consciencia esté aquí. Yo quiero investigar si esta consciencia, que está sustentada por el cuerpo de los cinco elementos, tiene autonomía. Como resultado de esta investigación, encuentro que esta «yo soidad», que es el producto de los cinco elementos, no tiene la autoridad exclusiva para perpetuarse a sí misma. La enfermedad está sujeta a este cuerpo, que de nuevo es la expresión de la consciencia. Esta enfermedad no tiene ninguna forma tangible; similarmente, la consciencia no tiene ninguna forma tangible. No tiene ninguna característica permanente, es sólo temporal; por consiguiente, no es la verdad. El que observa la consciencia es la verdad. Y la observa el que con su morada en lo Absoluto, está en situación de observar todo este juego, toda la irrealidad. Y en esa irrealidad, está aconteciendo la enfermedad. De esa manera, todo este espectáculo es eliminado como un gran engaño, incluyendo la consciencia, el mundo de los cinco elementos y la enfermedad. Por consiguiente, la enfermedad no tiene ninguna existencia real, porque esta consciencia no tiene ninguna existencia en realidad. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 10. Ponga Fin al Sufrimiento Estabilizándose en el Estado Antes de las Palabras
Que todo acontezca en su cuerpo. Pero usted permanezca en la confianza de que usted es el Brahman manifiesto o que usted es lo Absoluto. El buscador espiritual ideal debe ser independiente de todas las fuerzas externas; no debe aferrarse a las faldas de nadie, sino que debe depender sólo de sí mismo. LA EXPERIENCIA DE LA NADA 10. Ponga Fin al Sufrimiento Estabilizándose en el Estado Antes de las Palabras
Int: ¿Es el ser el presenciador? Mah: Hay dos estados de presenciación; la eseidad presencia toda esta manifestación. La presenciación de esta eseidad, de esta consciencia, acontece a ese principio eterno, lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Abril de 1980
Una vez estabilizado en lo Absoluto, se hace la distinción clara entre la eseidad y antes de la eseidad. ANTES DE LA CONSCIENCIA 19 de Abril de 1980
Usted debe llegar a una firme decisión. Debe olvidar el pensamiento de que usted es un cuerpo y ser solo el conocimiento «yo soy», que no tiene ninguna forma, ni nombre. Sencillamente sea. Cuando se estabilice en esa eseidad ella le dará a usted todo el conocimiento y todos los secretos, y cuando le sean dados los secretos, usted trascenderá la eseidad, y usted, lo Absoluto, sabrá que usted no es tampoco la consciencia. Una vez ganado todo este conocimiento, una vez comprendido qué es qué, prevalece una suerte de quietud, una tranquilidad. La eseidad es transcendida, pero la eseidad sigue a disposición. ANTES DE LA CONSCIENCIA 19 de Abril de 1980
Yo, lo Absoluto, nunca había tenido ninguna experiencia de que yo estaba vivo, y ahora estoy experimentando todo este trastorno a través de esta experiencia —«yo estoy vivo». Esta experiencia está limitada al tiempo y espacio; pero cuando comprendí la cosa entera, comprendí que yo nunca había tenido ninguna experiencia de que yo estaba vivo. Eso es un estado más allá de toda experiencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Abril de 1980
El estado de un jnani, el estado más alto, ha trascendido la eseidad, pero la eseidad está todavía aquí, de manera que junto con la eseidad está lo Absoluto —el benigno estado, azul profundo, sin ojos. ANTES DE LA CONSCIENCIA 4 de Mayo de 1980
Este toque de «yo soidad» está en cada ser; esta eseidad tiene ese toque de amor por lo Absoluto y es una representación de lo Absoluto. Cuando usted se separó de lo Absoluto con esta identidad «yo soy», usted se sintió fragmentado, aislado, y por eso es por lo que comenzaron sus demandas. En lo Absoluto no hay necesidades. Solo lo Absoluto prevalece. ANTES DE LA CONSCIENCIA 4 de Mayo de 1980
Int: ¿Nosotros venimos del estado Parabrahman y volvemos a él después de que la eseidad se va? Mah: Caer a este mundo desde lo Absoluto es algo como la aparición de un sueño. En un sueño ¿está usted yendo a alguna parte? La ignorancia primaria es la comprensión de que usted es el cuerpo. Saber que usted es lo manifestado, es conocimiento, y el conocimiento se sumerge en el no conocimiento, Parabrahman. ANTES DE LA CONSCIENCIA 4 de Mayo de 1980
Esta química que hace funcionar el cuerpo es lo más pequeño de lo más pequeño, y lo más grande de lo más grande. Contiene el universo entero, ella misma es amor y Dios. Esa química, la consciencia, proporciona la luz que permite que el mundo prosiga. Ese amor no es amor individual; el principio residente en todos los seres es ese amor, la fuerza vital. Comience con este amor emocional y more en su eseidad. Todo lo que acontece, acontece en eso que ha sido objetificado en el tiempo y el espacio; de la completa ausencia ha venido la plenitud. El cuerpo nace, ocupa su espacio, y entonces se va, pero lo Absoluto no es afectado. Ese estado eterno prevalece a pesar de todos los aconteceres. Todo el mundo tangible y visible que hay se sumerge en nada. Sin embargo esa nada es también un estado —de manera que esa nada también entra en el estado Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 27 de Junio de 1980
Esta consciencia está sujeta al tiempo, pero el conocedor de la consciencia es eterno, lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 29 de Junio de 1980
Ishwara es la manifestación de los cinco elementos y el universo, la «yo soidad». A lo Absoluto le ocurre la presenciación de esa «yo soidad». Éste es el punto de vista Absoluto, siddha. Esta comprensión no debería ser reclamada por usted, que es un sadhaka. Sadhaka significa el proceso de llegar a establecerse en el principio Ishwara, la consciencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Int: Por eso es por lo que es de tanta ayuda para mí estar aquí. Mah: Lo Absoluto es completamente aparte. En el estado de sueño profundo la «yo soidad» entra en olvido, se olvida de sí misma. La «yo soidad» está sujeta a los estados de vigilia y de sueño profundo, pero lo Absoluto también es eso. Usted no comprenderá exactamente lo que significa, pero cuando se establezca en la eseidad y trascienda eso, comprenderá cómo usted está más allá del sueño profundo y la vigilia, debido a que esos son solo las características de la eseidad. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Int: Eso Absoluto, ¿es Ello presenciador de lo que está aconteciendo cuando esa «yo soidad» va a dormir? Mah: La «yo soidad» es una suerte de herramienta, con la «yo soidad» solo, Ello observa. Usted mantiene algunos conceptos, cuando me escucha. Si escucha algo que cuadra con sus conceptos, usted es completamente feliz —usted dice que eso es conocimiento— pero yo arraso completamente eso. Yo quiero arrasar todos los conceptos y establecerle a usted en un estado de no concepto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Int: Lo cual le lleva a uno muy lejos de la verdad. Mah: Todo es la verdad —lo Absoluto. El Brahman es creado de su eseidad. Todo este Brahman es ilusión, ignorancia. Su eseidad es solo ignorancia, desde el punto de vista Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Cuando usted sigue esta senda espiritual de comprensión del Sí mismo, todos sus deseos se esfuman —incluido el deseo primario, ser. Cuando usted permanezca en esa eseidad por algún tiempo, ese deseo también se esfumará; usted es en lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Int: Eso es lo que estaba aconteciendo hoy, y hay una cierta tristeza, al darme cuenta de eso, y sin embargo, una gran comprensión de lo Absoluto. Mah: Es solo esa consciencia que repite constantemente, que recede de lo Absoluto, no hay ningún movimiento para usted —Ella está velando por el espectáculo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Cuando usted es en la consciencia, usted comprende la naturaleza de la consciencia. Esta consciencia está extinguiéndose, la cognitividad está desapareciendo, pero nada le afecta a usted, lo Absoluto —ése es el momento de la muerte pero, ¿qué importa? El soplo vital está dejando el cuerpo, la «yo soidad» está recediendo, pero la «yo soidad» está yendo a lo Absoluto. Ése es el momento más grande, el gran momento de la inmortalidad. La «yo soidad» estaba aquí, ese momento estaba aquí, y yo observo, ella está extinguida. El ignorante estará muy asustado en el momento de la muerte —está luchando— pero para el jnani, es el momento más dichoso. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1980
Una vez que usted comprenda esto, usted es el más alto de los Dioses —el punto en el que todo surge; la fuente y el fin es el mismo punto. Una vez que usted comprende ese punto, usted está libre de ese punto. Nadie intenta comprender este acontecimiento de la «yo soidad». Yo, lo Absoluto, no soy esta «yo soidad». ANTES DE LA CONSCIENCIA 9 de Julio de 1980
Ésta es una oportunidad muy preciosa, muy rara, en la cual usted tiene esta confluencia de tres entidades: el cuerpo, la fuerza vital y el toque de «yo soidad», y solo con esto usted puede ascender directamente a lo Absoluto —usted puede morar en lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 15 de Julio de 1980
En el nombre de la espiritualidad las gentes llevan a cabo diferentes tipos de actividad, como japa, penitencias, etc. Una vez que usted acepta esa pose de hacedores, usted emprende las disciplinas y con ello padece todos los sufrimientos que se relacionan con eso. Esto no va a llevarle a usted a lo Último, a lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 15 de Julio de 1980
Desde el estado no conocimiento Absoluto, espontáneamente, esta consciencia de «yo soy» ha aparecido —no hay ninguna razón, ninguna causa. Ella ha venido espontáneamente, con el estado de vigilia, el sueño profundo, el juego de los cinco elementos, los tres Gunas, y Prakriti y Purusha. Entonces ella abraza el cuerpo como su sí mismo y, por consiguiente, se identifica como un macho o una hembra. Esta «yo soidad» tiene su propio amor de ser: ella quiere permanecer, perpetuarse a sí misma, pero no es eterna. ANTES DE LA CONSCIENCIA 19 de Julio de 1980
Se dice que todo esto es irreal. ¿Cuándo se certifica como irreal? Solo cuando uno comprende esta fase pasajera. Y en el proceso de comprender, uno es en lo Absoluto, y desde ahí reconoce esto como un estado irreal, pasajero. ANTES DE LA CONSCIENCIA 19 de Julio de 1980
Int: ¿Inclusive la eseidad es una fase temporaria imperfecta? Mah: Esa consciencia es un producto del cuerpo de esencia de alimento; el cuerpo es el combustible con el que la «yo soidad» se alimenta. ¿No observa usted lo que es el cuerpo? ¿No es un bocado de alimento y agua? Actualmente usted está enredado en esta «yo soidad» pero, usted ?lo Absoluto? no es esta «yo soidad». ANTES DE LA CONSCIENCIA 22 de julio de 1980
Int: Mi tendencia es mirar hacia fuera, más bien que hacia adentro. Mah: Eso es la cualidad de su «yo soidad», no de usted, lo Absoluto. Usted ha abrazado el cuerpo como su Sí mismo. Eso también es superficial, usted no sabe tampoco lo que está aconteciendo dentro del cuerpo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Julio de 1980
Int: ¿Con la herramienta nosotros intentamos ir más allá? Mah: No intente ir más allá de la consciencia, solo reconozca, comprenda, lo que la eseidad es, eso es todo el truco. La prueba de que esa consciencia no era, está solo en usted. Usted, lo Absoluto, es la prueba de eso. Espontáneamente, sin ser llamada, esta eseidad ha venido, y esta eseidad está siendo presenciada por usted, lo Absoluto. Haga preguntas ?usted no tendrá semejante oportunidad de nuevo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Julio de 1980
Además, el potencial de su permanencia en lo Absoluto es tan grande, que las gentes no son capaces de imaginar cómo podría ser en lo Absoluto, cómo es ello ?por lo tanto, ellos solo pueden pensar en él en su estado de consciencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Agosto de 1980
Interlocutor: ¿Cómo puede uno comprender que nosotros moramos en la consciencia? Mah: Justamente ahora usted es en ese estado, pero usted siempre intenta juzgar a través del cuerpo–mente. Usted está todavía apegado al cuerpo–mente. Aunque pudiera vivir un centenar de años, usted querría todavía cinco años más. En lo Absoluto no hay necesidad de ningún tipo, ni siquiera la necesidad de conocerse uno mismo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Agosto de 1980
Int: ¿Debe haber alguna causa para que este estado pasajero surgiera de lo Absoluto? Mah: Debido a la fricción o interacción de los cinco elementos, esta fase temporaria ha ocurrido. Por ejemplo, había dos íntimos amigos, cuya amistad había durado un tiempo larguísimo, pero repentinamente hubo alguna fricción, algún desacuerdo, e inmediatamente tuvieron una pelea. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Agosto de 1980
Interlocutor: ¿Debemos tener una firme convicción de que hay un estado más allá de la consciencia? – Maharaj: Lo Absoluto es en cualquier caso, de manera que no es cuestión de que usted tenga fe ?ello es. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Agosto de 1980
Int: ¿Una firme convicción cambiaría la consciencia en lo Absoluto? Mah: Solo hay un estado, no dos. Cuando la «yo soidad» está aquí, en esa consciencia usted tendrá muchas experiencias, pero el «yo soy» y lo Absoluto no son dos. En lo Absoluto la «yo soidad» viene y entonces la experiencia tiene lugar. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Agosto de 1980
En lo Absoluto no hay ninguna individualidad, ninguna memoria de que yo soy esto o eso, pero hay un movimiento continuo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Agosto de 1980
Cualquier cosa que esté aconteciendo, desde el punto de vista Absoluto, sin el conocimiento «yo soy», es muy profundo, ilimitado, expansivo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Agosto de 1980
En lo Absoluto yo no tengo ninguna ocasión de decir que yo existo, debido a que Ello es en eternidad. Yo no tengo que hacer ningún comentario sobre mi existencia. Debido a la existencia del estado Absoluto Parabrahman, un montón de encarnaciones han venido y han partido, pero lo Absoluto permanece intocado por el movimiento de todas estas encarnaciones. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Agosto de 1980
Int: ¿Es esta «yo soidad» un paso necesario para obtener ese estado Absoluto? Mah: El estado Absoluto no puede ser obtenido. Eso es su estado. Al estado Absoluto le acontece la presenciación de la consciencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Agosto de 1980
En el proceso de esta búsqueda espiritual, todo acontecerá en el reino de esta consciencia. Usted finalmente tropieza, o culmina, en el estado Absoluto Parabrahman, el cual es sin deseo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 21 de Agosto de 1980
En el estado original no hay ninguna sensación de consciencia, ninguna presenciación de ser, pero tan pronto como viene la «yo soidad» la manifestación entera se ve a la vez; esto es la expresión de la consciencia. En lo Absoluto la «yo soidad» es total, pero la expresión es en muchos. Yo me manifiesto a Mí mismo en muchos. Los seres humanos son un tipo de forma y cada tipo de forma actuará según su naturaleza, según la combinación de los tres gunas. ¿Cómo puede un individuo entrar ahí? ANTES DE LA CONSCIENCIA 30 de Agosto de 1980
¿Qué es esta cognitividad? Es el sello o registro de la reserva «yo soy». Usted está reservando una vivienda que está en construcción, pero ¿dónde está esa vivienda? Es solo la reserva. Similarmente este «yo soy» es solo la reserva, representa a su estado Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 15 de Septiembre de 1980
Investigue plenamente. ¿Con qué autoridad puede usted sostenerse a usted mismo? ¿Hasta qué punto puede usted prolongar su vida? Usted debe darse cuenta de que la eseidad no es independiente ?ella depende de algo. Cuando investigue, llegará a la conclusión de que usted, lo Absoluto, no depende de esa eseidad. ANTES DE LA CONSCIENCIA 21 de Septiembre de 1980
Yo no sabía que yo era, al presente yo sé que yo soy; éste es el mismo «yo» con el manto de la cognitividad sobre él. Ésta es la manera en que lo Absoluto se transformó a Sí mismo en este estado de consciencia más grosero, el estado de apariencia. Yo soy el Dios, yo soy el devoto, y yo soy la adoración; todo lo mismo, un principio común. ANTES DE LA CONSCIENCIA 24 de Septiembre de 1980
Int: Suponga que la presenciación se detiene, ¿es ello samadhi? Mah: Suponga que todos ustedes se marchan, ya no hay más presenciación, yo estoy todavía aquí, pero no tengo nada que presenciar. Con esa eseidad, la otreidad está aquí y la presenciación tiene lugar. Si la consciencia no está aquí, lo Absoluto no puede conocerse a Sí mismo ?no hay nada más que lo Absoluto? por consiguiente, no hay ninguna presenciación. ANTES DE LA CONSCIENCIA 24 de Septiembre de 1980
Al presente usted piensa que la consciencia está observando a la consciencia, pero la consciencia está siendo observada desde el estado Absoluto solo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 24 de Septiembre de 1980
¿Cuándo se me declarará muerto? Cuando el Atman haya dejado el cuerpo; pero yo no soy ese Atman, de manera que ¿dónde está mi muerte ahí? Yo no soy afectado por el cáncer debido a que todo lo que acontece, toda la experiencia, yo abandono todo eso al Atman. Todas las acciones y los frutos de las acciones son abandonadas al Atman por el Parabrahman, lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 30 de Septiembre de 1980
Normalmente, las gentes suponen que un jnani debería suprimir todas las erupciones emocionales. Eso no es correcto. Con su posición en lo Absoluto, usted no está implicado en las sensaciones y erupciones instintivas del aparato. ANTES DE LA CONSCIENCIA 2 de Octubre de 1980
Int: Nosotros no somos capaces de comprender el estado de un jnani. Si el jnani ha devenido uno con lo Absoluto, ¿dónde está el ámbito para el juego de la consciencia? No comprendemos cómo un jnani puede ser el Parabrahman y estar también aquí. ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Noviembre de 1980
[Traductor]: Un jnani puede trascender la consciencia y ser lo Absoluto a petición; puede entrar en la consciencia debido a que ese cuerpo particular está todavía disponible ?por medio de ese cuerpo tiene lugar la comunicación con los seres en la consciencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Noviembre de 1980El ejemplo que se da en nuestras escrituras es como esto: usted tiene un océano y agua del océano en un cuenco; ahora ese cuenco se sumerge dentro del océano; el cuenco está todavía ahí, pero el agua del cuenco se funde con el agua del océano, de manera que el agua no siente ninguna diferencia, pero el agua en el cuenco también puede presenciar el cuenco. Tiene la ventaja de ser una con lo Absoluto y usar el cuerpo también. Con este ejemplo yo soy capaz de comprender lo que el estado de un jnani podría ser. – Maharaj: Comprenda la eseidad y todo estará resuelto. Todo esto es su especulación sobre ese estado Absoluto desde su estado grosero. Al presente, es como una señal indicativa del Parabrahman. La palabra Parabrahman no es el Parabrahman. ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Noviembre de 1980
Int: Yo nunca pude comprender, debido a que él es lo Absoluto, no un objeto que tenga que ser comprendido. Yo no soy un objeto tampoco. Mah: Sí. Ramana Maharshi es lo Absoluto, usted también es Eso. Lo Absoluto no puede ser atrapado en el dominio de su experiencia. ¿Está usted convencido? ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Noviembre de 1980
Como Absoluto, yo soy atemporal, infinito, y soy presenciación, sin saber que soy presenciación. Como infinitud, yo me expreso a mí mismo como espacio; como atemporal, yo me expreso a mí mismo como tiempo. A menos de que haya espacio y duración, yo no puedo ser consciente de mí mismo. Cuando el espacio y el tiempo están presentes, hay consciencia; en eso tiene lugar la manifestación total y multitud de fenómenos vienen al ser. ANTES DE LA CONSCIENCIA 29 de Noviembre de 1980
Interlocutor: Yo quiero experiencia directa de lo Último. – Maharaj: Lo Absoluto no puede ser experimentado. No es un asunto objetivo. Cuando yo soy unicidad, entonces eso es pura presenciación, que no es consciente de su presenciación, y no puede haber ningún sujeto ni ningún objeto ?por consiguiente no puede haber ninguna presenciación consciente. Toda manifestación, todo funcionamiento, toda presenciación consciente, sólo puede tener lugar en dualidad. Tiene que haber un sujeto y un objeto; ellos son dos, pero no son dos, son las dos puntas de la misma cosa. Cuando la consciencia bulle, surge la dualidad. Hay millones de objetos, pero cada objeto, cuando ve a otro, asume la subjetividad de lo Absoluto, aunque es un objeto. Yo, como un objeto, percibo e interpreto a todos los demás objetos, y asumo que yo soy el sujeto, y la presenciación consciente tiene lugar. ANTES DE LA CONSCIENCIA 7 de Diciembre de 1980
Digamos que alguien ha devenido un jnani, ¿pero con qué comenzó? Fue ese principio amargo, rancio, esa secreción debido a la cual la consciencia ha tenido lugar. Ese mismo principio, el conocimiento «yo soy», se ha desarrollado, ha crecido, y ha devenido dulce; entonces madura y deviene el estado jnani manifiesto; ¿pero qué es eso? Es el producto de la esencia de alimento de los cinco elementos. Cuando eso se va, ¿qué queda? Lo Absoluto que no se conoce a Sí mismo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 7 de Diciembre de 1980
Una persona de conocimiento puede decir algo a una persona ignorante para eliminar su ignorancia. Para ese propósito, usa la ayuda del supuesto conocimiento del mundo, de conceptos, y tanto el conocimiento conceptual del mundo como la ignorancia se van simultáneamente. Un jnani le dará a usted algunos conceptos para eliminar su ignorancia. Esta «yo soidad» es el conocimiento y usted está abrazando a eso. Para eliminar eso, el jnani le da a usted todos estos conceptos; para que comprenda que usted no es esta «yo soidad», que es un resultado del producto de la esencia del alimento. Una vez que usted comprende eso, todos los conceptos que el jnani le ha dado, junto con esta «yo soidad», han de ser desechados. Lo que queda es lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 7 de Diciembre de 1980
Int: ¿Por qué la India parece ser la cuna de este conocimiento? Ningún otro país parece tener este conocimiento. Mah: Eso no es así. Esta manifestación es la expresión de lo Absoluto, y la manifestación puede tomar diferentes formas en diferentes países. Dónde toma tal o cual tipo de expresión, carece de importancia; básicamente todo es la manifestación de lo Absoluto. No hay ninguna causa y efecto, ninguna razón por la que una cosa deba estar en un lugar y alguna otra en otro. Lo que ha de ser encontrado es lo que uno es, por uno mismo. ANTES DE LA CONSCIENCIA 9 de Diciembre de 1980
– Maharaj: Lo Absoluto es unicidad, en Sí mismo, pero se expresa en multitud de maneras y formas. Como Absoluto, yo no tengo ninguna experiencia de mí mismo. La devoción sin otro es devoción al Sí mismo, donde no hay ninguna dualidad. Una vez que viene la dualidad, la devoción se divide entre sujeto y objeto. Antes del nacimiento nosotros no éramos conscientes de nosotros mismos; solo cuando fue introducido un elemento extraño, el nacimiento, devinimos conscientes de nosotros mismos. ANTES DE LA CONSCIENCIA 13 de Diciembre de 1980
Int: No comprendo la manera en que la palabra consciencia se usa aquí. Yo pensaba que consciencia era la pura presenciación, la Última realidad. Mah: Esta consciencia, que depende del cuerpo de alimento que ha nacido, está sujeta al tiempo. Eso que es antes de la consciencia es lo Absoluto, y cuando la consciencia es sin una forma y no consciente de sí misma, es lo Absoluto. Nosotros no somos nada sino esta consciencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 13 de Diciembre de 1980
Usted viene aquí y yo le hablo, pero no estoy interesado en si usted viene o se va. Yo soy totalmente independiente. Yo, como lo Absoluto, no necesito la consciencia. La independencia total es meramente aprehender y comprender. Mi dependencia aparente es de esta consciencia que dice «yo soy». Ella es esta senciencia que me permite percibirle a usted. Este concepto yo no lo tenía, pero incluso entonces yo existía. Yo era antes de que esta consciencia apareciera. ANTES DE LA CONSCIENCIA 13 de Diciembre de 1980
Mah : Sí, pero la ignorancia primaria es sobre nuestra «yo soidad». Nosotros la hemos tomado como lo Último, eso es ignorancia. Nosotros suponemos que esta consciencia es lo eterno, lo Último, esa es la equivocación. Este principio «yo soy» está aquí, siempre que el estado de vigilia y de sueño profundo estén aquí. Yo no soy el estado de vigilia, yo no soy el sueño profundo ?por consiguiente yo, lo Absoluto, no soy ese «yo soy». Ponga a un lado esta tríada; ¿qué es usted? ANTES DE LA CONSCIENCIA 23 de Diciembre de 1980
Esta consciencia universal es conocida como dios, el cual es el todopoderoso, el omnipotente, el omnisciente, y el omnipresente, todos los atributos. Estos atributos se dan a dios en la consciencia, no a lo Absoluto. Lo Absoluto es sin atributos. ANTES DE LA CONSCIENCIA 24 de Diciembre de 1980
El propósito del Sat Gurú es indicarle lo que usted es antes de la construcción de todos esos conceptos de otros. Su presente almacén espiritual está atestado de las palabras de otros ?demuela esos conceptos. Sat Gurú significa el estado eterno que nunca será cambiado: lo que usted es. Usted es ese Absoluto inmutable, eterno, incambiable. El Sat Gurú le dice que se deshaga de todos estos muros construidos alrededor de usted por los dichos y conceptos de otros. ANTES DE LA CONSCIENCIA 28 de Diciembre de 1980
Un criminal anda suelto; ha cometido muchos crímenes y la policía internacional está tras él, pero es incapaz de cogerle. De la misma manera, las escrituras tradicionales no son capaces de localizar o encontrar lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 29 de Diciembre de 1980
Todo el mundo tiene que morir, así pues, muera como su verdadera naturaleza. ¿Por qué morir como un cuerpo? No olvide nunca su verdadera naturaleza. Ella puede no ser aceptable para muchos, pero es un hecho. Si usted debe tener una ambición, tenga la más alta, de manera que al menos al morir, usted será lo Absoluto. Decida eso ahora, firmemente, con certeza y convicción. ANTES DE LA CONSCIENCIA 29 de Diciembre de 1980
Uno es lo Absoluto, dos es la consciencia, tres es el espacio. Donde no había ningún conocimiento de «yo soy», eso es el número uno; después hay el sentido de «yo soy», eso es el número dos; después hay espacio ?el número tres. Pasar el examen de las Upanishads, ¿le da a usted el conocimiento del Sí mismo? ANTES DE LA CONSCIENCIA 31 de Diciembre de 1980
En este cuerpo está el conocimiento «yo soy». Cuando el cuerpo caiga, el conocimiento «yo soy» desaparecerá solo ?lo que queda es lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 31 de Diciembre de 1980
El Último principio está aquí. La consciencia, en la forma de un Cristo, o de un Krishna, vino; las personalidades estuvieron aquí, y fueron identificados como Dioses debido a que se estabilizaron en su consciencia. La consciencia ha aparecido debido sólo a ese Último principio. Cuando esta consciencia no estaba aquí, ¿dónde estaba Cristo o dónde estaba Krishna? Eran sólo lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 2 de Enero de 1981
Antes de que la manifestación pueda tener lugar debe haber algo que se ha manifestado a sí mismo: eso es lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 2 de Enero de 1981
Int: ¿Es correcto decir que la consciencia inmanifestada es lo Absoluto, y que lo Absoluto manifestado es la consciencia? Mah: Haciendo acrobacias intelectuales uno no puede darse cuenta de lo Último. Usted está intentando circunscribir lo que es ilimitado dentro de eso que es limitado, el intelecto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 5 de Enero de 1981
El sabor «yo soy» es el sabor de la esencia del alimento. Lo Absoluto no tiene ningún sabor, ningún color, ningún designio. Usted no puede ser presenciado por usted; sólo lo que es otro que usted puede ser presenciado por usted. ANTES DE LA CONSCIENCIA 5 de Enero de 1981
– Maharaj: Lo Absoluto es… para darle una idea, hay un lugar en la India donde usted no ha estado nunca; si se diera una descripción, ello todavía seguiría siendo una descripción para usted. La consciencia universal, la eseidad, es todo lo que se ve. Cuando la consciencia universal se manifiesta como un fenómeno, el fenómeno es esa forma limitada que piensa que es independiente pero no lo es. El fenómeno es la manifestación de la consciencia; cuando no está manifestada está inmanente en todo. Si piensa que ha comprendido, no es así. Algo que usted sabe no es la verdad. ANTES DE LA CONSCIENCIA 20 de Enero de 1981
Int: Durante el periodo de meditación uno se sienta y piensa en la propia presencia de uno. Mah: No como un individuo sentado, sino la sensación de presencia sin palabras. Medite en eso que sabe que usted está sentado aquí. Sentir que su cuerpo está aquí es identificación con el cuerpo, pero eso que sabe que este cuerpo está sentado aquí es la expresión de lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 27 de Enero de 1981
Int: Yo estoy atrapado en ese proceso de observar el cuerpo–mente. Mah: El sueño aparece en la manifestación material, objetiva, en la consciencia. El sueño no es usted, es otra cosa ?objetivo, material. Lo que usted llama «yo soy» y nacimiento, usted no es eso, ello es material. Suponga que hay un niño muslim que he adoptado; yo no he engendrado a ese niño, pero ahora le llamo «mi» niño. Lo mismo que eso, esta «yo soidad» no es directamente mí mismo, es otra cosa, algo material, algo muslim, yo no soy eso. Yo, lo Absoluto, no tengo nada que ver con eso. ANTES DE LA CONSCIENCIA 2 de Febrero de 1981
Int: ¿No hay ningún conocimiento en lo Absoluto? Mah: Todo conocimiento está sólo en el dominio de los cinco sentidos y las palabras. Suponga que estos tres, el estado de vigilia, el sueño profundo, y el conocimiento «yo soy» no están aquí ?¿qué es usted? ANTES DE LA CONSCIENCIA 28 de Febrero de 1981
Comprenda que este «yo» no es diferente en niveles diferentes. Como lo Absoluto, él es el «yo» que, al manifestarse, necesita una forma. El mismo «yo» Absoluto deviene el «yo» manifestado y en el «yo» manifestado, él es la consciencia, que es la fuente de todo. En el estado manifestado, él es lo Absoluto con consciencia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Marzo de 1981
Interlocutor: ¿Podemos comprender nuestra naturaleza real a través de la consciencia? ¿Podemos aprehenderla? – Maharaj: ¿Hay algún otro instrumento a cuyo través usted pueda comprender su verdadera naturaleza? Todo lo que es puede ser percibido por todo, es percibido por todo. ¿Quién quiere aprehenderla? Usted, como una entidad separada, quiere conocer Eso que es, como lo Absoluto. Ello no puede hacerse, debido a que usted es lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Marzo de 1981
Int: ¿Puedo alcanzar el estado Absoluto mientras la consciencia está aquí? Mah: En ese estado no hay nadie para ser consciente, de manera que no se trata de alcanzar ese estado mientras la consciencia está presente. ANTES DE LA CONSCIENCIA 10 de Marzo de 1981
Esta consciencia en la que surgen los conceptos es ella misma un concepto, y mientras permanezca la consciencia todos los demás conceptos continuarán surgiendo. Lo Absoluto inmanifestado es lo que Es. Todo lo que nosotros pensamos sobre ese estado Absoluto sólo puede ser un concepto, hasta que acaba la consciencia y estamos en ese estado Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 14 de Marzo de 1981
Un jnani es ese estado desde el que tiene lugar la presenciación del conocimiento «yo soy». En ese estado jnani no hay ningún toque de «yo soidad» (es un estado sin cualidad) y no es conocimiento —conocimiento quiere decir «yo soidad». Suponga que no hay ningún pensamiento, el tiempo se ha detenido, pero el espacio estará aquí. Un estado libre de pensamiento es algo como el espacio. Yo soy el presenciador de que el estado libre de pensamiento está aquí; eso es el Sí mismo, «yo soy», el ser. Debido a que el ser está aquí, una vez eliminada toda la polución, incluyendo el pensamiento, el tiempo también ha partido y la eseidad está aquí. Cuando ese estado acaba, es el estado Absoluto, un estado como algo dulce. Usted está jugando con las palabras y con el significado de las palabras ?usted no va a la raíz desde donde emanan las palabras. Nadie va a la raíz; todos están fascinados por el espectáculo. Cuando el soporte del cuerpo–mente no está disponible, ¿cómo es usted entones? ANTES DE LA CONSCIENCIA 15 de Marzo de 1981
Cuando hay una explosión de fuegos artificiales hay un sonido atronador, un fogonazo de luz, e iluminación del área circundante. Similarmente, el «yo soy» explota en ser, y todo el universo perceptible es conjurado, pero la consciencia, la «yo soidad», hace surgir la inadecuación, la imperfección, y, por consiguiente, el comienzo del dolor, de la miseria, etc., y el establecimiento en la sensación del cuerpo–mente. Desde lo perfecto a lo imperfecto ?desde el no-ser al ser. En la dirección inversa ?desde el cuerpo–mente a la eseidad, a lo Absoluto? entonces el estado de la consciencia es un estado divino. ANTES DE LA CONSCIENCIA 20 de Marzo de 1981
Cuando la consciencia se va, usted prevalece ?usted es siempre? como lo Absoluto. Como la consciencia, usted es todo; todo lo que es, es usted. Todo este conocimiento ha amanecido en mí, yo no soy ese conocimiento. El conocimiento «yo soy», y todas sus manifestaciones, son comprendidas. Al comprenderlos, yo no soy eso. ANTES DE LA CONSCIENCIA 25 de Marzo de 1981
Int: ¿Qué es manifestación? Mah: Yo soy la manifestación. Yo, lo Absoluto inmanifestado, soy el mismo «yo» manifestado. La consciencia es la expresión de lo Absoluto, no hay dos. ANTES DE LA CONSCIENCIA 31 de Marzo de 1981
Usted está llevando a cabo un montón de actividades debido a algunos conceptos que usted mantiene, para satisfacer los conceptos que han surgido espontáneamente en usted. Todo este proceso de comunicación, de exposición, etc., continuará mientras esta presencia consciente esté disponible, y todo esto es meramente para satisfacer el concepto de «yo soy», y usted, lo Absoluto, no es el concepto primario «yo soy». ANTES DE LA CONSCIENCIA 10 de Abril de 1981
Sin la forma, no puede darse el conocimiento. Para que lo Absoluto se manifieste a Sí mismo, la materia debe estar aquí. Lo Absoluto inmanifestado y lo manifestado no son dos ?es meramente la expresión de Ello, como la sombra y la substancia. ANTES DE LA CONSCIENCIA 8 de Junio de 1981
Interlocutor: El sueño profundo es no-conocimiento. Lo Absoluto es más allá de la cognitividad y de la no-cognitividad. Yo no comprendo. – Maharaj: Al comienzo, un niño nace: el niño no se conoce a sí mismo, las reacciones de hambre, de sed, etc., tienen lugar. Éstas son cosas físicas, que ocurren cuando la vida está aquí; pero dentro de ese estado, la cognitividad no se ha desarrollado o madurado plenamente. Después de uno o dos años, el niño llega a conocerse a sí mismo, a la madre, etc. Cuando el niño se conoce a sí mismo, su cognitividad ha comenzado. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1981
Antes de eso es ignorancia; aunque es no-cognitividad, es ignorancia. Entonces se alcanza el conocimiento «yo soy»: el niño no sabe quién es, pero sabe que es algo. Más tarde, el niño comienza a recoger conceptos e ideas que otras gentes le proporcionan y desarrolla algunos conceptos o imágenes sobre sí mismo y los demás. La mente se ha desarrollado. Entonces viene el sueño profundo y el estado de vigilia, el ciclo diario. En el estado de vigilia, en cualquier estado de mente que usted esté, usted conoce el mundo, junto con sus conceptos; y entonces usted cae en el sueño profundo. Ahora, técnicamente, usted puede llamar a ese sueño profundo no-cognitividad. Pero ésta no es esa no-cognitividad más allá de la cual está lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1981
Lo Absoluto trasciende la cognitividad y la no-cognitividad. Así pues, la no-cognitividad es lo más alto en la jerarquía de la espiritualidad, y el destino es la trascendencia de la cognitividad y de la no-cognitividad. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1981
Int: Yo pensaba que la no-cognitividad significaba lo Absoluto. Mah: La cognitividad y la no-cognitividad son las expresiones de la consciencia corporal. Cuando se transciende este cuerpo instrumental de alimento, junto con la consciencia ?eso es lo Absoluto. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1981
Usted está en ese estado de modo natural, pero este instrumento psicosomático del cuerpo y la consciencia está siempre disponible. En el momento en que alguien viene el instrumento está siendo operado ?de otro modo usted revierte a lo Absoluto. Es algo como esto: en una gran sala hay una puerta, y en la puerta hay una mirilla. Esa mirilla es la consciencia, pero usted está detrás. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1981
Suponga que esas naves espaciales están elevándose desde la tierra: cuando usted está en el espacio, siente que ha escapado de la tierra, pero no es así ?usted está todavía bajo la influencia de la atmósfera terrestre. Usted debe ir más adentro del espacio, donde no hay ninguna atmósfera. ¿Pero dónde está el pensamiento de que usted vaya allí? No es así ?usted es verdaderamente lo Absoluto, y todas éstas son las envolturas que usted ha revestido. ANTES DE LA CONSCIENCIA 1 de Julio de 1981
La emergencia de esta eseidad misma constituye el tiempo. Todo es eseidad, pero yo, lo Absoluto, no soy eso. En la meditación, había espacio, cuando, de repente, aparecieron dos formas de la no forma, Prakriti y Purusha, y la quintaesencia de estas formas era el conocimiento «yo soy». No había ninguna forma, y entonces, de repente, aparecieron formas, de la misma manera que en el mundo de sueño. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 10 de mayo de 1980
Int: Como Parabrahman. – Mah: Lo Absoluto, a lo cual llamo Parabrahman, ¿cómo es? Lo que usted está haciendo es multiplicar las palabras con más palabras, los conceptos con más conceptos. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 10 de mayo de 1980
¿Adónde quería llevarme? Su objetivo para mí, era sumergirme en el estado Absoluto en lugar de que yo me regocijara en mi eseidad. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 29 de julio de 1980
La consciencia es tiempo que corre continuamente. Pero yo, lo Absoluto, no tendré su compañía eternamente, debido a que la consciencia está sujeta al tiempo. Cuando esta eseidad se vaya, lo Absoluto no sabrá «yo soy». La aparición y la desaparición, el nacimiento y la muerte, éstas son las cualidades de la eseidad; ellas no son las cualidades de usted. Usted ha orinado y el olor viene de eso —¿es usted ese olor? LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 29 de julio de 1980
Cuando la eseidad se olvida de sí misma, ese estado es Parabrahman. Esta cognitividad no es su verdadero estado, es el resultado del cuerpo de esencia del alimento, y usted, lo Absoluto, no es eso. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 20 de noviembre de 1980
Interlocutor: Esta consciencia es como una pantalla, y yo soy la pantalla. – Maharaj: Comprenda lo que digo sin conceptos; usted está agregando nuevos conceptos. Ahora vaya a cero conceptos. Hay muchos buscadores espirituales, cuya meta es adquirir mérito suficiente para alcanzar un cierto lugar, tal como el Cielo o Vaikuntha. Yo no tenía ninguna meta excepto encontrar. Yo no era consciente de mi presencia, y de repente devine consciente de que yo soy. ¿Dónde y cómo surgió esta consciencia en mí? Ésa fue mi indagación, volver a ese estado cuando la presencia de los fenómenos no estaba aquí. Es decir, el conocimiento original del Sí mismo original. Así pues, volví atrás, siguiendo a este Sí mismo original, y llegue a una etapa donde quise saber lo que era mi estado antes de que surgiera esta consciencia. Ese es el destino que he alcanzado. Brahman, Ishwara, Dios, todos éstos son nombres que se dan a la consciencia cuando es consciente de sí misma. Si usted ha comprendido adecuadamente este conocimiento, ¿cuál será su situación en el momento de lo que se llama muerte? Estará presenciando lo que está aconteciendo. Esta consciencia gradualmente pierde todo, y finalmente la consciencia ya no es consciente de sí misma. Ese estado no puede ser descrito. Se lo llama Parabrahman, lo Absoluto Supremo, pero eso es sólo un nombre para los propósitos de la comunicación. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 18 de diciembre de 1980
En el cuerpo, el principio que mora dentro, es la consciencia. Al morar en la consciencia, todo devino manifestación sólo. Ahora también ha acontecido la trascendencia de la consciencia. Con la aparición de la consciencia, lo Absoluto sabe que ello es, «yo soy». Esto es la experiencia. Hay otras experiencias ahora, en este factor del tiempo, pero las experiencias se están desvaneciendo gradualmente, incluyendo a esta experiencia primaria «yo soy». Es sólo la consciencia lo que va a desaparecer, lo Absoluto es siempre aquí. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 18 de diciembre de 1980
Solo la consciencia siente la expansión de la consciencia, pero yo, lo Absoluto, no soy eso. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 3 de enero de 1981
Todo lo que se conoce es conocido por la consciencia, está en el campo de la consciencia. La consciencia y el conocimiento se sumergirán cuando el cuerpo muera. Lo Absoluto permanece siempre. La semilla del conocimiento es plantada en usted por estas charlas; ahora usted tiene que seguirla. Usted debe alimentarla, rumiarla, para que crezca el árbol del conocimiento. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 3 de enero de 1981
Debido al instrumento del cuerpo, esa sensación de consciencia está aquí, y yo, lo Absoluto, no soy eso. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 11 de enero de 1981
Int: ¿Cómo es posible conocer y sentir ese Absoluto? – Mah: Esta cognitividad, o comprensión, está en el reino de la consciencia. Todo lo que usted dice que sabe y siente es sólo consciencia. Lo Absoluto es más allá de esto. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 7 de febrero de 1981
Solo hay una verdad en el mundo, y es que todo es irreal. Yo soy lo inmanifestado hablando a través de lo manifiesto. Cuando el cuerpo, la mente y el soplo vital mueren, no acontece nada; sólo yo, lo Absoluto, prevalezco siempre. No se requiere ningún conocimiento para comprender esta verdad, porque ese conocimiento es innato. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 12 de febrero de 1981
Int: ¿No debo yo ser consciente? – Mah: Esa consciencia estará aquí, provisto que usted es. Usted debe abandonar todo lo que ha leído y escuchado; sólo sea. No se deje extraviar por los conceptos. La verdad es eterna; todo lo que usted puede agarrar es irreal. Incluso su experiencia de que usted es no es su verdadera naturaleza. Usted, lo Absoluto, no es esta «yo soidad», pero actualmente usted tiene que morar en su «yo soidad». LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 13 de febrero de 1981
Int: Como lo Último, ¿no soy yo sabedor de mi ser? – Mah: La presenciación de esta «yo soidad» acontece a lo Absoluto. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 2 de marzo de 1981
– Maharaj: ¿Cómo obtuvo usted esta «yo soidad»? ¿Vino espontáneamente, o se esforzó usted por ella? Como lo Absoluto, usted estaba libre de todos los conceptos, incluyendo el concepto primario «yo soy»; de repente usted fue atrapado en esta «yo soidad». ¿Quién lo hizo? ¿No ha ocurrido espontáneamente? LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 4 de marzo de 1981
– Maharaj: Todo acontece debido a nuestro propio Sí mismo. Esta consciencia se siente espontáneamente sólo en el Sí mismo. Este «yo» no es un individuo. Lo que es, es lo Absoluto inmanifestado. Lo que aparece, como si se tratara de un sueño, es el mundo manifestado, el mundo relativo; y esta experiencia de este estado como si fuera un sueño, es la misma, es idéntica para todos. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 13 de marzo de 1981
Int: Los científicos han estado hablando del «agujero negro», dentro del cual entra finalmente todo el universo. – Mah: Usted es ese Absoluto, usted traga el universo entero. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 6 de abril de 1981
Ahora, comprenda claramente. Esta «mota» de cognitividad es un resultado del cuerpo de esencia de alimento; al comprenderlo, usted está fuera de ella. Si se da este último paso, sabiendo que yo, lo Absoluto, no soy esa «mota», esa consciencia, ha de darse de una sola vez. Ya no hay más enredo en el juego de la consciencia. Usted está en un estado de no retorno, el estado eterno. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 11 de abril de 1981
Este cuerpo está hecho de alimento, ¿pero cuál es su verdadera identidad? Es algo como si el cuerpo hubiera sido ajustado completamente, como si los granos que usted ha almacenado hubieran sido ajustados completamente. Esto sólo es alimento. Esto es el cuerpo de alimento y la consciencia. Lo Absoluto es su verdadera identidad. Yo le he dado alguna indicación de lo Absoluto. Usted no ha rebasado la consciencia, y la consciencia es el primer paso. La consciencia total no es el fin. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 16 de junio de 1981
( por la mañana ) – Maharaj: Cualquier imagen que tenga de usted mismo no es verdadera. El conocimiento verdadero es morar en su propio Sí mismo. Trate de comprender todo este conocimiento que está juntando ahora. El supuesto conocimiento que usted recibe en otras partes habla sólo sobre la ignorancia; no puede hablar sobre el Sí mismo, el verdadero conocimiento. Todo lo que se persigue con la mente no es conocimiento verdadero. El conocimiento verdadero no puede comprenderse fácilmente. Si yo hubiera tenido la experiencia «yo soy» antes, ¿habría entrado en la matriz de mi madre? Antes de entrar en la matriz yo no me conocía a mí mismo, no había ningún conocimiento de la «yo soidad». Todo supuesto conocimiento está teñido de palabras, lo cual es sólo ignorancia. Usted, lo Absoluto, presencia el estado de vigilia, usted conoce a la consciencia, usted conoce el estado de sueño; por consiguiente, usted no es eso. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 21 de junio de 1981
Actualmente, la sensación de que usted es, es también una memoria. Para sostener esa memoria de «yo soy», son necesarios todos estos materiales crudos. Usted no es ese «yo soy». Usted, como lo Absoluto, es antes de este «yo soy». Esta «yo soidad» es el producto de estos materiales crudos, pero usted, como Absoluto, no es eso. Como máximo usted podría decir «yo soy», ¿pero qué es este «yo soy»? «Yo» es meramente una palabra. En primera instancia, hay palabras y después hay meramente una memoria. Usted no es la memoria. ¿Quién ha sido capaz de retener su memoria como «yo soy»? Una vez que todo ese material crudo ha partido, ¿dónde está esa memoria «yo soy»? LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 22 de junio de 1981
Sólo lo Absoluto prevalece. No hay nada sino lo Absoluto. Lo inmanifestado se manifiesta a sí mismo, y ese estado manifiesto es el Gurú y es universal. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 23 de junio de 1981
Int: Cuando la consciencia comienza a ser consciente de sí misma uno quiere pensar lógicamente que se sumergirá en sí misma. Pero a menudo retrocede a identificarse con el cuerpo. ¿Por qué? – Mah: ¿Por qué la consciencia, que es inadecuada, que es malestar, debe estar aquí en absoluto? Para un jñani, la consciencia no ha acontecido. Si la consciencia trata de comprenderse a sí misma, en el proceso se estabiliza en lo Absoluto. Y cuando la consciencia se estabiliza en lo Absoluto, sabe que ella es como un fantasma, que no es real. Ella no es palpable. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 28 de junio de 1981
Usted no conoció su propia existencia inmediatamente después de que usted naciera. Nueve meses en la matriz y durante algún tiempo después ese «yo soy fulano» estuvo ausente. Cuando usted comienza a reconocer a su madre, entonces usted viene a ser consciente de su propia existencia. Esa «yo soidad» viene algún tiempo más tarde. La madre le enseña a usted, en la ignorancia, que usted es el cuerpo y usted comienza a creer eso. Su mente también comienza a desarrollarse lentamente. Así pues, desde el comienzo, debido a la ignorancia, lo Absoluto no se conoce a sí mismo; y debido al cuerpo, comenzó a saber que ello es —Yo Soy. Debido a la ignorancia, usted tuvo que preguntar a alguien «¿quién soy yo?». De otro modo, usted no habría preguntado a nadie. Incluso las presuntas encarnaciones, tales como Rama, fueron así, tuvieron que ser enseñados. Las encarnaciones son exactamente como usted. La esclavitud con el cuerpo vino debido a la falsa enseñanza, y entonces vino el gurú y le dijo que usted no es el cuerpo, y entonces usted fue liberado. Por eso es por lo que están teniendo lugar todos estos nacimientos. Si usted hubiera conocido la esclavitud, habría desechado el nacimiento. Pero debido a que la «yo soidad» está ausente, usted está atrapado. Debido a que la «yo soidad» es un resultado del cuerpo, es después cuando usted viene a saber que usted es y que usted está atrapado. Pero una vez que usted sabe, usted está liberado. LA CONSCIENCIA Y LO ABSOLUTO 28 de junio de 1981
Visitante: El «yo soy» está en la semilla. En este punto, cuando uno es consciente del «yo soy», de la semilla, para devenir lo Absoluto… LA MEDICINA ÚLTIMA 1. PERMANEZCA EN LA ESEIDAD Y TODO DESEO DE SER SE DESVANECERÁ.
Maharaj: Cuando alguien hace una pregunta, no sabe a quién estoy hablando. Piensa que estoy hablando para mí mismo. Cuando hay una pregunta, la respuesta está disponible espontáneamente. Una vez que se conoce el origen de la consciencia de «yo», la respuesta viene espontáneamente. Yo estoy experimentando el mundo, pero para eso, ¿he hecho yo algún esfuerzo? Mi verdadero estado —es decir, el estado Absoluto— no puede ser recordado, debido a que no puede ser olvidado. La experiencia del mundo acontece en ausencia del recuerdo de eso, y sin llevar a cabo ningún esfuerzo. LA MEDICINA ÚLTIMA 10. LO ABSOLUTO NO PUEDE SER RECORDADO DEBIDO A QUE NO PUEDE SER OLVIDADO
El estado más bajo (en la vía espiritual) es el del mumukshu. El mumukshu es el que ha comenzado la búsqueda espiritual y se identifica con el cuerpo–mente. Siempre ha estado intentando sacar beneficios o ganancias o pérdidas de esta sensación del cuerpo–mente. Entonces encuentra a un Gurú y el Gurú le dice, «Usted no es el cuerpo–mente, usted es la “yo soidad” manifiesta». «Yo soy» es el mundo manifiesto, y él se da cuenta de eso. Entonces se establece ahí y encuentra que él no es el cuerpo–mente, que él es la manifestación; a su debido tiempo, también se da cuenta, «Yo no soy esa “yo soidad”, yo no soy esa consciencia ni el mundo manifestado, yo soy lo Absoluto» ¿Por qué está usted en silencio? ¿Se debe a la confusión o se debe a que no tiene ninguna confusión y a que ha alcanzado esa quietud? SEMILLAS DE CONSCIENCIA 12 de agosto de 1979
Segundo Eckhart, Deus é o Ser ABSOLUTO que não se confunde com nenhum dos seres aos quais confere existência. É ele o Uno do qual todas as coisas fazem parte. Ora, dizer que Deus é o Ser ABSOLUTO, o Uno do qual todas as coisas participam, equivale a dizer que Deus é princípio. Isto é: a coincidência do começo e o fim de todas as coisas [alfa e omega]. É dele que tudo parte, e é para Ele que tudo retorna. Tudo o que será — o que está por vir a ser — e tudo o que já foi — o que deixa de ser —, é, está presente em Deus. Nele, o passado, o futuro e o presente estão sendo eternamente atualizados. Ou melhor, Deus é, em si mesmo, a própria eternidade. [Glória Ribeiro: Excertos de Ensaios de Filosofia]
Ao longo de sua história os chineses refletiram sobre as relações entre o absoluto e o relativo, o transcendente e contingente, sem dissociar o absoluto do relativo; constantemente tiveram a preocupação de dispor do absoluto como não exclusivo e de aí introduzir sinteticamente o relativo, tanto os budistas como os taoistas.
Para os chineses, o absoluto não é deste universo, que comporta um Céu e uma Terra destinados à ruína, que serão substituídos por um outro Céu e uma outra Terra; quer dizer que este universo não é a totalidade, mas dela é feito, pois é formado do Sopro do qual toda coisa é somente forma concentrada ou diluída. Todo ente, toda existência, está ligada intrinsecamente à totalidade por sua substância, o sopro, e por sua estrutura, pois todo ente é um microcosmo cujas diferentes partes se ordenam em ressonância com o conjunto, o conjunto do universo sendo concebido como um sistema de relações e de interações, a vida e o mundo são apenas relações infinitas entre tudo o que existe, nenhum indivíduo e nenhuma entidade podem existir isoladamente e por si mesmo. Assim cada ente nada mais é que o cruzamento de forças e de situações diversas, um filtro que dá uma aspecto de realidade, um signo de relações múltiplas, multidimensionais, com os outros. No entanto o mundo em sua totalidade não é supervisionado por nenhum absoluto; ele não é criado mas se auto-cria.
Para os taoistas, a coincidência entre o absoluto e o relativo se exprime por aquela que deve juntar o mundo “anterior ao céu” ou numenal, e o mundo «posterior ao céu» [Tian]; é sobre o que trabalham os alquimistas que “extraem” os agentes «anteriores ao céu», pré-existenciais e eternos, figurados de múltiplas maneiras [seja pelo traço yang tomado no trigrama [kan] [vide Trigramas] do I Ching, e incluso nos dois traços yin, seja pelo “sopro interior”, por contraste com o “sopro exterior” que respira o homem ordinário, seja por uma “centelha yang” que está depositada no homem desde antes de sua concepção e desde antes do tempo para purificar e sublimar os agentes grosseiros “posteriores ao céu”. [Isabelle Robinet: Excertos de “Les Notions philosophiques”, PUF, 1990]
Volviendo a la historia interrumpida de Noé, el tipo de tanzîh que éste simboliza es una actitud propia y característica de la Razón. al-Qashani lo llama «tanzîh por la Razón» [al-tanzîh al-‘aqliy]. La Razón, por naturaleza, se niega a admitir que lo ABSOLUTO aparezca en una forma sensible. Pero de este modo pasa por alto un punto muy importante, a saber, que «purificar» lo ABSOLUTO de toda forma sensible, como ya hemos visto unas líneas más arriba, no sólo equivale a delimitarlo sino que es susceptible de caer en una especie del mismo tashbîh que con tanta violencia detesta.
Comentando un verso de Ibn Arabi, que dice: «Cada vez que lo ABSOLUTO se aparece ante los ojos en una forma sensible, la Razón rechaza la imagen por el razonamiento lógico que tan asiduamente aplica», al-Qashani señala:
”El significado del verso es el siguiente: cuando [lo ABSOLUTO] se manifiesta [tayalli] en una forma sensible, la Razón lo rechaza por razonamiento lógico, a pesar de que, en realidad, [el fenómeno sensible] sea una realidad [a su manera] tanto en el plano del mundo sensible como en sí misma [o sea no sólo como fenómeno sensible, sino en su realidad como auténtica forma de manifestación de lo ABSOLUTO]. La Razón lo «purifica» de ser un objeto sensible porque, de otro modo, [lo ABSOLUTO] se hallaría en un lugar determinado y en cierta dirección determinada. La Razón estima que [lo ABSOLUTO] está por encima de estas [determinaciones]. Sin embargo, lo ABSOLUTO transciende aquello de lo que [la Razón] lo «purifica», y transciende la «purificación» en sí. Porque «purificarlo» de este modo es asimilarlo a los seres espirituales y, por lo tanto, delimitar su absolutidad. Hace de lo ABSOLUTO algo determinado.
La realidad es que lo ABSOLUTO transciende el estar en una dirección y el no estarlo, el tener una posición y el no tenerla; también transciende todas las determinaciones originadas por los sentidos, la razón, la imaginación, la representación y el pensamiento.”
Además de este tipo de tanzîh simbolizado por Noé, el «tanzîh de la Razón», Ibn Arabi reconoce otro tipo de tanzîh: el «tanzîh del saber inmediato» [al-tanzîh al-dhawqiy], simbolizado por el ya mencionado profeta Enoc.
Ambos tipos de tanzîh corresponden respectivamente a dos Nombres: uno es subbuh, mencionado al principio de este capítulo, y otro es quddus, «el Santísimo». Ambos son tanzîh, pero el que simboliza Noé consiste en «purificar» lo ABSOLUTO de cualquier atributo que implique imperfección, mientras que el segundo, además, elimina de lo ABSOLUTO todas las propiedades de los seres «posibles» [incluyendo las perfecciones más elevadas alcanzadas por las cosas «posibles»] y toda conexión con lo material así como cualquier cualidad determinada imaginable o pensable. [Toshihiko Izutsu, Sufismo Taoismo]
En cuanto a esto, se comprenderá, por supuesto, que el simbolismo cronológico, inevitable desde el punto de vista empírico, no puede considerarse como caracterizando realmente la actualidad atemporal de todas las posibilidades de existencia en el presente indivisible de lo ABSOLUTO, para Quien toda la multiplicidad se refleja en una única imagen. Así pues, como no puede haber ninguna destrucción de las cosas como ellas son en el Sí mismo, sino solo de las cosas como ellas son en sí mismas, la eternidad, o más bien la atemporalidad de las ideas, es una necesidad metafísica. De donde la concepción de otro tipo de transformación, un atyantika pralaya, una resolución última o absoluta, que ha de ser cumplida por el individuo, como su Realización, cuando o dondequiera que pueda estar: de hecho, cuando por la anonadación de sí mismo un hombre efectúa por sí mismo la transformación de las cosas como ellas son en sí mismas, y las conoce sólo como ellas son en el Sí mismo, deviene inmortal ? no relativamente, como los Devas, que duran meramente hasta el fin del Tiempo ? sino absolutamente, como independiente del tiempo y de toda otra contingencia. Debe observarse que las ideas (imágenes, tipos) en cuestión no son exactamente las ideas platónicas, sino ideas o tipos de actividad, puesto que el conocimiento y el ser del Sí mismo consiste en acto puro; en el simbolismo cronológico su eficacia creativa se expresa en los términos de adrsya o apurva karma, de «consecuencia latente» o «invisible». 882 AKCMeta El Diluvio en la Tradición Hindú [AKCMeta]