semeion

semeion – (gr.) = sinal, prova sensível, sinal sensível, captável pelos nossos sentidos.


semeion — sinal, milagre

Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal. Mas ele lhes respondeu, e disse: Uma geração má e adúltera pede um sinal, porém, não se lhe dará outro sinal senão o do profeta Jonas; (Mt 12:38-39)

E, chegando-se os fariseus e os saduceus, para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E, pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos? Uma geração má e adúltera pede um sinal, e nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas. E, deixando-os, retirou-se. (Mt 16:1-4)

Jesus principiou assim os seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele. (Jo 2:11)

Responderam, pois, os judeus, e disseram-lhe: Que sinal nos mostras para fazeres isto? (Jo 2:18)

E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome. (Jo 2:23)


Tresmontant

O que se denomina ‘milagre” (do latim mirari: aquilo que surpreende, de que se admira), ou “prodígio”, isto que o Novo testamento chama melhor de “sinal” (semeion) não é, no que concerne o rabi palestino Ieschoua, uma operação que viola as “leis naturais”, nem o “determinismo” destas leis. Os únicos “milagres” do rabi Ieschoua são curas, e não importa quais curas. Os milagres do rabi são regenerações. Se aquilo que as numerosas tradições relatam dele é verdadeiro, então ele tinha o poder de regenerar aquilo que estava enfermo, de re-informar, de dentro, o que esta deformado, e de restabelecer as “leis naturais” fisiológicas deterioradas. Em suma, ele tinha — se as tradições são exatas — o poder de recriar, de reorganizar o que tinha sido organizado e que se desorganizou. Claude Tresmontant L’enseignement de Ieschoua de Nazareth.

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