No séc. XII começou-se a designar com este termo os breves tratados sistemáticos sobre algum conjunto de conhecimentos. Abelardo escrevia no prefácio à sua Introdução à Teologia: “Escrevi uma suma da sagrada erudição, como introdução à divina escritura” (P. L., 68°, col. 979). As sumas costumavam ter como título a matéria tratada (suma de vitiis et virtutibus, suma de articulis fidei; suma sermonum; suma grammaticalis, suma logicalis, etc). Depois do séc. XIII, começou-se a dar preferência a esse termo, em vez de Sententiae, para título das exposições sistemáticas de teologia. Os manuscritos da obra de Pietro da Capua (escrita por volta de 1200) já recebem o título de Summa. Nas grandes obras sistemáticas do séc. XIII esse termo é usado quase com exclusividade, (v. M. Grabmann, Geschichte der scholastischen Methode, II, pp. 23 ss.). [Abbagnano]
a) Suma é a substância de alguma coisa, ou o substancial.
b) Nome que se dá ao resumo, epítome do que há de principal numa obra literária ou científica, compêndio.
c) Os escolásticos chamavam os trabalhos filosóficos, nos quais compendiavam os principais temas teológicos, como a Summa Theologica de Tomás de Aquino. [MFSDIC]