(in. Signal; fr. Signal; al. Signal; it. Segnalè).
1. O mesmo que signo. Morris entende essa palavra no sentido de signo natural (Signs, Language and Behavior, I, 8).
2. O mesmo que símbolo. Neste segundo sentido, a palavra é empregada quando se fala, p. ex., de um “sinal de perigo”, em que sinal é um signo convencional, um símbolo. [Abbagnano]
É tudo aquilo que, previamente conhecido, leva ao conhecimento de outra coisa. Para que o sinal possa cumprir sua missão, é necessário que haja uma relação cognoscível entre ele e a coisa significada. Se esta relação fôr dada pela própria natureza, temos um sinal natural, p. ex., os gritos da criança como expressão de dor e, em geral, os movimentos expressivos. Se, pelo contrário, a relação for estabelecida de modo arbitrário, temos um sinal convencional. Pertencem a esta categoria a linguagem e a escritura em sua forma evoluída. O símbolo encontra-se aproximadamente no ponto médio da distância que separa as duas espécies de sinais. De acordo com sua finalidade, os sinais são só manifestativos ou também representativos, consoante se reduzam a manifestar ou indicar alguma coisa (como o relógio, que marca as horas) ou representem, de algum modo, a coisa significada (p. ex., a entrega das chaves da cidade ao vencedor, em sinal da rendição da mesma). A teoria do sinal desenvolveu-se ultimamente com grande intensidade em conexão com a logística e com os esforços envidados em constituir uma linguagem técnica exata. Entende-se, nela, por significa, a teoria geral dos meios de compreensão ou comunicação entre os homens; por sintática (ou sintaxe lógica), a teoria das relações dos sinais entre si, sendo que a semiótica trata das configurações dos sinais por semântica, a teoria das relações entre o sinal e o significado por pragmática, a doutrina entre os sinais e aqueles que os utilizam. — Os sinais revestem-se da maior importância para toda a vida social humana; sem sinais, nenhuma linguagem é possível, nem, portanto, nenhuma cultura. A necessidade do uso de sinais é consequência da estrutura psíquico-somática do homem. — Santeler [Brugger]
É tudo que aponta outra coisa que não é ele, e tem uma relação de referência; portanto, toda referência é relacional-material ou convencional. O sinal implica significação; tende para apontar algo, significado, o que aponta, o que indica, um nexo (um logos) entre o sinal e a coisa significada, como a semelhança, etc.; um sujeito cognoscente que capte a intencionalidade do sinal. [MFSDIC]