É um sub-conceito da espécie. Para a filosofia, é importante a sua aplicação ao homem. Uma raça humana biológica é um grupo humano que, nas características comuns, mas todavia indeterminadas, correspondentes a todos os homens (como a côr da pele, dos olhos, do cabelo, volume e forma do corpo, forma da cabeça, etc), mostra uma parecença concreta comum, baseada na hereditariedade, que a diferencia de outros grupos (p. ex., pele clara, olhos claros, cabelos louros, estatura alta, dolicocefalia). Unida a estas características biológicas há sempre uma parecença psíquica, fundada na relação entre a alma e o corpo (relação entre corpo e alma), objeto de investigação por parte da psicologia das raças. Portanto o gênero humano apresenta-se numa variedade de raças, cujas modificações globalmente tomadas levam à primeira manifestação concreta da ideia de homem. É inegável que as diversas raças possuem valor desigual em relação a objetivos culturais determinados (ciência, arte, organização política, etc). Todavia, um juízo valorativo acerca de raças estranhas pressupõe sempre uma regra válida para todas, a qual mostra que são só especificamente distintas muitas das coisas que aos olhos ofuscados pela raça própria aparecem como possuindo valor diferente ou menor. A natureza espiritual da alma exclui que as diferenças raciais penetrem até às últimas raízes do ser humano. Também para os indivíduos de raças diferentes é possível a relação logicamente idêntica com as mesmas leis do pensar, do ser e do dever, embora a execução vivida de atos psíquicos de acordo com elas seja frequentemente difícil ou impossível para um membro de raça estranha. Só se pode falar de uma alma da raça no sentido de uma semelhança psíquica racialmente condicionada, não no sentido de uma essência psíquica transcendente.
A tendência para a conservação da própria espécie é solidamente fundada e conforme com a natureza. Contudo nem todas as uniões de raças significam um prejuízo para o patrimônio racial. As disposições raciais podem completar-se harmonicamente (raças afins) ou permanecer antagônicas (raças estranhas). O cultivo da raça tem por missão impedir, com medidas apropriadas, não lesivas da lei moral universal, as uniões raciais nocivas e estimular as favoráveis. — Raça e povo não são a mesma coisa, pois que não só um povo pode constar de várias raças, como também pode uma raça existir em vários povos. — Sobre a filosofia da raça, (filosofia da vida). — Brugger.