As substâncias corporais das quais procuramos com Aristóteles determinar os princípios, se apresentam, de fato, na nossa experiência, como quantificadas e qualificadas: elas têm uma certa grandeza e todo um conjunto de qualidades perceptíveis aos sentidos. Esta quantidade e estas qualidades dos corpos aparecem tão estreitamente solidárias a seu sujeito que certos filósofos negaram que elas fossem realmente distintas. Descartes, por exemplo, confundiu extensão e substância. Pretendeu-se igualmente, em razão de preconceitos mecanicistas, que as qualidades, sensíveis não tivessem qualquer objetividade, seja no antigo atomismo ou ainda no cartesianismo. Por estas razões, um estudo da substância corporal não pode ser completo sem que seja determinada a maneira pela qual ela tem relação com a quantidade e a qualidade. [Gardeil]