(in. Pelagianism; fr. Pélagianisme; al. Pelagianismus; it. Pelagianismó).
Doutrina do monge inglês Pelágio, que, no início do séc. V, ensinou em Roma e Cartago; em polêmica com S. Agostinho, sua doutrina dizia que o pecado de Adão não enfraqueceu a capacidade humana de fazer o bem, mas é apenas um mau exemplo, que torna mais difícil e penosa a tarefa do homem. S. Agostinho combateu essa tese em muitas obras, a partir de 412, defendendo a tese oposta: de que toda a humanidade pecara com Adão e em Adão e que, portanto, o gênero humano é uma única “totalidade condenada”: nenhum de seus membros pode escapar à punição a não ser por misericórdia e pela graça (não obrigatória) de Deus (cf. De civ. Dei, XIII, 14). (Abbagnano)
Doutrina de Pelágio, declarada herética pelo concílio de Éfeso (431). Teve grande difusão em Roma, no norte da África e na Palestina, cujos principais temas eram a negação do pecado original, que a morte não era um castigo, e que o homem poderia ser salvo sem a necessidade da graça divina. Bastaria apenas a fé para salvar-se. Pelágio foi muito influído pelas doutrinas estoicas. Por terem seus discípulos e seguidores se negado a submeterem-se às decisões da Igreja foram condenados. [MFSDIC]
Doutrina do monge inglês Pelágio (c.360-c.420), condenado como herege pelo Concílio de Éfeso (431) por defender o “livre-arbítrio, negando o pecado original e considerando o homem capaz de obedecer à lei de Deus sem depender da graça. Foi combatida por sto. Agostinho, que defendia a necessidade da graça para a salvação. [DBF]
Especulação doutrinal que tira seu nome do monge Pelágio no início do séc. V e considerado pela Igreja católica do Ocidente como herético. Santo Agostinho atacou violentamente o pelagianismo que tenta articular a complementaridade necessária na relação do crente a seu Deus, a esfera divina e a esfera humana.
Pelágio renova o problema do sentido da comunicação do divino e do humano, dando primazia a uma autonomia da vontade humana em detrimento dos dons que Deus oferece a suas criaturas. O homem que evolui por natureza em uma criação positiva possui a consciência última de seus atos que confere a seu agir finalizado a marca do livre arbítrio de sua vontade. A perfeição da criação que está no horizonte desta doutrina reduz a nada os efeitos do pecado original e identifica a graça divina ao conhecimento da lei necessária à salvação. (NP)
Especulação doutrinal que tira seu nome do monge Pelágio no início do séc. V e considerado pela Igreja católica do Ocidente como herético. Santo Agostinho atacou violentamente o pelagianismo que tenta articular a complementaridade necessária na relação do crente a seu Deus, a esfera divina e a esfera humana.
Pelágio renova o problema do sentido da comunicação do divino e do humano, dando primazia a uma autonomia da vontade humana em detrimento dos dons que Deus oferece a suas criaturas. O homem que evolui por natureza em uma criação positiva possui a consciência última de seus atos que confere a seu agir finalizado a marca do livre arbítrio de sua vontade. A perfeição da criação que está no horizonte desta doutrina reduz a nada os efeitos do pecado original e identifica a graça divina ao conhecimento da lei necessária à salvação. (NP)