O homo singularis, como sujeito do conhecimento, é o suppositum cognoscens, que repetidamente defendemos como a pedra angular de uma gnoseologia que pretenda resolver os graves problemas que o conhecimento coloca ao ser humano. A analítica, necessária em toda construção teórica, põe em perigo a unidade real do sujeito que conhece, e sem essa unidade real, concreta, singular, o conhecimento se converte em um enigma, precisamente por perder de vista essa realidade riquíssima do sujeito como homo singularis ou como suppositum cognoscens. E a razão é clara, porque se o ato de conhecer é elícito do entendimento, no entanto, adequada e totalitariamente é do sujeito que conhece: sou eu, como suposto humano, quem conhece, não é meu entendimento; é verdade que conheço por meio do entendimento, mas sem o "eu" que conhece, o conhecimento seria impossível como ato gnoseológico. [Alejandro]