energetismo

(in. Energetism; fr. Énergétisme; al. Energetik; it. Energetismó).

Monismo da energia, ou seja, redução de toda substância a energia. O energetismo foi defendido pelo próprio Helmholtz, que o apresentava como um ideal da ciência (v. energia), mas difundiu-se sobretudo na Inglaterra, graças a William Rankine (1820-72). Entre o fim do século passado e o início do séc. XX, foi defendido pelo fundador da químico-física, Wilhelm Ostwald (1853-1932), cujas obras principais são: A energia e suas transformações, 1888; A crise do materialismo científico, 1895; As energias, 1908; O imperativo energético, 1912. Ostwald considerava como especificação do conceito de energia o próprio conceito de vida; para ele, no campo das ciências formais, o conceito de energia correspondia ao conceito de função (Grundriss der Naturphilosophie, 1908) (v. classificação das ciências). [Abbagnano]