Foi fundada por iniciativa de Marsílio Ficino e de Cosimo de Mediei e reuniu um círculo de pessoas que viam a possibilidade de renovar o homem e a sua vida religiosa mediante um retorno às doutrinas genuínas do platonismo antigo. Nessas doutrinas, os adeptos do platonismo, especialmente Ficino (1433-1499) e Cristóvão Landino (que viveu entre 1424 e 1498), viam a síntese de todo o pensamento religioso da Antiguidade e, portanto, também do cristianismo e por isso a mais alta e verdadeira religião possível. A esse retorno ao antigo ligou-se outro aspecto da Academia florentina, o anti-curialismo; contra as pretensões de supremacia política do papado, a Academia sustentava um retorno à ideia imperial de Roma; por isso, De monarchiade Dante (V. Renascimento) era objeto frequente de comentários e discussões. [Abbagnano]