Passava por ser uma concessão pela qual o imperador Constantino (306-37) outorgava autoridade suprema à Igreja e domínio absoluto sobre a Itália ao papa Silvestre I (314-35). Tratava-se, porém, de uma falsificação papal do século VIII, divulgada pela primeira vez em 755, quando Pepino, rei dos francos, concluiu uma campanha militar para defender o território papal de incursões lombardas, confirmando o documento. Este continuou sendo sempre citado em apoio às reivindicações papais de autoridade temporal na Itália, até que Lourenço Valia demonstrou, em 1440, ser um documento espúrio. (DIM)