Denomina-se por este vocábulo a medida (não recomendada somente pelo socialismo) que consiste em fazer passar a propriedade, principalmente dos meios de produção, a “propriedade comunitária”, não a fim de entregá-la para uso comum, senão para organizar sua exploração de maneira “econômico-comunitária”, ou seja, em benefício de todos ou de um círculo mais vasto. Na maioria dos casos, a propriedade transitava para o Estado (nacionalização); hoje, porém, têm-se em mira formas de verdadeira “socialização”. — Sempre que a propriedade confere um poder excessivo, a socialização pode ser o único meio de lhe pôr um freio. Pelo contrário, a transferência de todos os meios de produção para o Estado (socialização total ou sistemática) daria origem a uma prepotência ainda mais perigosa, pelo fato de reunir na mesma entidade os poderes político e econômico. Nell-Breuning. [Brugger]