peculium

A diferença é mais óbvia no caso dos escravos, que, embora não possuíssem propriedade como os antigos a concebiam (isto é, não tivessem um lugar que lhes pertencesse), de modo algum eram destituídos de propriedade no sentido moderno. O peculium (as “posses privadas de um escravo”) podia representar somas consideráveis e mesmo incluir escravos próprios (vicarii). Barrow fala da “propriedade que mesmo o mais humilde de sua classe possuía” (Slavery in the Roman Empire, p. 122. Esta obra constitui a melhor descrição do papel do peculium). [ArendtCH, 8, Nota]