Mundo Como Vontade e Representação

Mundo Como Vontade e Representação (O) (DIE WELT ALS WILLE UND VORSTELLUNG), por Schopenhauer (1818), tradução francesa de Burdeau (Paris, 1888-1889). Schopenhauer desenvolve aí duas ideias: 1.° o mundo, que é objeto de nosso conhecimento, reduz-se únicamente à nossa representação; 2.° mas, na realidade em si, além de nosso conhecimento, a substância do mundo é uma “vontade de viver” cega, inconsciente e universal: essa vontade exprime-se através do próprio crescimento das plantas, da luta pela vida dos animais, da própria consistência dos minerais, e só o homem pode triunfar sobre ela, conscientizando o mal que faz essa vontade de viver e negando-se a si próprio (por processos ascéticos inspirados no ioga hindu). [Larousse]