(lat. infinitesimus; in. Infinitesimal; fr. Infinitésimal; al. Infinitesimal; it. Infinitesimalè).
Uma grandeza que pode vir a ser menor que qualquer grandeza determiná-vel, ou, em termos menos apropriados, uma grandeza tendente a zero. Este conceito foi conhecido pelos gregos, que o empregaram com frequência; é pressuposto nas argumentações de Zenão de Eleia contra o movimento (v. Aquiles; dicotomia; flecha; estádio) e foi claramente expresso por Anaxágoras, que disse: “Com relação ao pequeno, não há mínimo, mas há sempre um menor, porque o que existe não pode ser anulado” (Fr. 3, Diels). Esse conceito foi exposto por Aristóteles (Fís., III, 7, 207b 35), retomado pelos últimos escolásticos (cf. por todos Ockham, In Sent., I, d. 17, q. 8) e utilizado por Leibniz como fundamento do cálculo infinitesimal, cujo primeiro documento importante é o texto Novo método para os máximos e os mínimos (1682). [Abbagnano]