(gr. pseudos; lat. falsum; in. False; fr. Faux, al. Falsch; it. Falso).
V. falibilismo; verdade.
Paralelamente ao estudo do vero, Tomás de Aquino instituiu o estudo do seu contrário, o falso. Notemos que, transcendentalmente, não pode existir falsidade absoluta; o ser falso, nesse sentido, seria um ser que escaparia à causalidade criadora da inteligência divina, o que é impossível. Só podemos falar de coisas falsas em relação à inteligência criada, e na medida em que, pela sua aparência exterior, tais coisas se prestam a confusões sobre sua natureza verdadeira. Como a verdade, a falsidade encontra-se principalmente no conhecimento e formalmente no juízo, o qual é falso quando declara ser o que efetivamente não o é, ou inversamente. O sentido e a simples intelecção intelectual são sempre verdadeiros, pelo menos enquanto são relativos ao seu objeto próprio. [Gardeil]