(gr. to eskaton; lat. extremum; in. Extreme; fr. Extreme, al. Aeusserste; it. Estremo).
O que é primeiro ou último em qualquer série. Foi assim que Aristóteles entendeu esse termo, notando que os extremo não são substâncias, mas limites (Met., XIV, 3, 1090 b 9). Nesse sentido, diz-se que o ponto é o extremo da linha, a linha é o extremo do plano e o plano é o extremo do sólido. No mesmo sentido, fala-se de uma espécie extremo (última), que é a mais próxima do indivíduo (Ibid., III, 3, 998 b 15). extremo (último) é também o motor imóvel, porque é o primeiro na série dos movimentos (Fís., VIII, 2, 244 b 4). extremo são também os dois termos do silogismo que aparecem na conclusão e cuja relação é estabelecida pelo termo médio (An.pr., I, 4, 25 b 30). Pode-se dizer que essa palavra conserva o mesmo significado até hoje (v. último). [Abbagnano]