Em filosofia costuma usar-se este termo em dois sentidos principais: 1: em expressões metafísicas em que se descreve a completa subsistência de uma realidade e se descreve essa subsistência em termos de “real consistente”. Deste ponto de vista, costuma dizer-se que só realidades tais como o Absoluto e o Incondicionado são verdadeiramente consistentes. Este uso de “consistência” é vago e pouco recomendável. 2: em expressões, habitualmente metafísicas, em que se equipara a consistência com a essência. Assim, declara-se que a essência de algo é aquilo em que este algo consiste. A consistência contrapõe-se, neste caso, à existência. Seja como for, os significados de essência e de consistência não se sobrepõem exatamente; enquanto essência corresponde ao uso tradicional, consistência, está mais próxima de outros tipos de essência, entre os quais se deve mencionar a essência no sentido da fenomenologia. [DFW]