BENTHAM (Jeremy), jurisconsulto e filósofo inglês (Londres 1748 — id. 1832). Discípulo de Hobbes e precursor de Owen e de Stuart Mill; sua moral “utilitária” visa à “maior felicidade de um maior número de homens”. Ela desenvolve principalmente uma “aritmética dos prazeres”, destinada a obter a maior soma possível de felicidade. Sua obra de legislador teve profunda influência sobre o desenvolvimento do ensino e sobre a reforma da lei dos pobres. Obras: Introdução aos princípios da moral e da legislação (1789), Tratado de legislação civil e penal (1802), Deontologia (1834). [Larousse]
Jeremy Bentham, (1748-1832) foi a maior figura do utilitarismo, ao qual deu um sentido radical. Afirma Bentham que o homem se rege pelo interesse, como o revelam os seus atos e a História. Mas o interesse do homem é a sua felicidade. E a felicidade não consiste no gozo egoísta do bem, mas no maior número de bens para o maior número de pessoas. O homem é guiado pelo prazer e pela dor, que lhe ensinam a viver. O homem tende para aumentar o prazer e para eliminar a dor. No entanto, não se deve pensar que Bentham defendesse o prazer sem limites. Sua vida foi até puritana, e ele estabelecia certas restrições a todo excesso. [MFS]