Plural de ação, manifestação de uma força material ou de uma ideia: a ação de uma personalidade. — A moral trata do conjunto dos problemas que o homem se coloca, desde sempre, a propósito de sua ação. Ela responde à questão: Que devo fazer? Qual a destinação do homem no mundo? Há duas respostas principais; para uma (“eudemonismo” de Epicuro), o fim último do homem é a felicidade; segundo a outra (“rigorismo” de Kant), este fim último é a virtude. A filosofia estuda o problema do valor da ação; a essência do homem é o agir (Kant; primeira filosofia de Fichte: “agir, agir, eis nossa razão de ser aqui na terra”; marxismo: “a filosofia pensou o mundo; trata-se agora de fazê-lo”; existencialismo) ou é o pensar (Platão, Aristóteles, Hegel, Heidegger: “O filósofo é o pássaro de Minerva que, fatigado das paixões do dia, recolhe-se na especulação”)? Distin-guem-se, pois, a esse respeito, as filosofias “engajadas”, que hoje se relacionam todas, mais ou menos, com o marxismo, e as filosofias “especulativas”, que decorrem naturalmente de Platão ou de Hegel. — A psicologia pode estudar as condições da ação eficaz (ação sobre as massas, educação dos povos e das multidões, demagogia, publicidade). Do ponto de vista psicológico, distinguem-se duas formas fundamentais de ação: 1.° o jogo ou a arte; 2.° o trabalho. Os dois primeiros são uma ação livre, o segundo uma ação imposta e regulada. [Larousse]