arte combinatória

(lat. ars combinatoria).

Com o nome de ars combinatoria Leibniz designa o projeto, ou melhor, o ideal de uma ciência que, partindo de uma characteristica universalis (v. característica), ou seja, de uma linguagem simbólica que atribuísse um sinal a cada ideia primitiva e combinasse de todos os modos possíveis esses sinais primitivos, obtendo assim todas as ideias possíveis. Esse projeto, derivado em parte das ideias expostas por R. Lúlio em Ars magna, já havia seduzido muitos pensadores dos sécs. XVI e XVII (entre outros, Agripa de Nettesheim, A. Kircher, P. Gassendi, G. Dalgarno) e também foi cultivado por continuadores de Leibniz, como Wolff e Lambert. [Abbagnano]