A liberação do homem envolvida no “desdobramento do ser como subjetividade” que acompanhou o declínio da autoridade religiosa é “o caminho no qual a transformação da representação (Vorstellens) de Vernehmen como recepção (noein) para Vernehmen como uma escuta judiciosa (perceptio — percepção, enfatizando sua origem em capere, “apreender, capturar”) se sucede” (GA6T1 319f./GA6T2, 239; noein envolve morada (Verweilen) no desencoberto). (DH)
It is Vernehmen, combining its senses of ‘to hear, perceive’ and ‘to examine, interrogate’: a receptive bringing-to-a-stand of what appears, rather like the reception soldiers give to the enemy advance (GA40, 105/116. Cf. GA6T1, 528/GA6T2, 45f.). (DH)
Temos convicções e opiniões sobre o que é o caso independentemente de nossas convicções e opiniões. Perceber algo significa entrar em contato com tais fatos, que não transformamos por meio de nossas percepções, mas sim apenas apreendemos. Isso já está presente na palavra alemã para percepção, Wahrnehmung, que sugere que se capturaria (nehmen) verdadeiramente (wahr) algo, que se apreende, então, algo verdadeiro (Wahres), um fato. Também em línguas em que se usa a versão latina “perceptio” para percepção (Wahrnehmung) (como no inglês, no francês), se expressa a ideia de que nós recolhemos ou apreendemos algo. (MGCérebro)