voz

Outro aspecto da teoria aristotélica do fantasma, a que convém acenar nesta altura, é a função que o mesmo cumpre na linguagem. No De anima (420b), a respeito da fonação, Aristóteles afirma que nem todo som emitido por um animal é voz, mas só aquele que vem acompanhado de algum fantasma (μετὰ φαντασίας τίνος), pois a voz é um som significativo. O caráter semântico da linguagem está, pois, indissoluvelmente associado à presença de um fantasma. [AgambenE:137]