Esta expressão foi introduzida por De Morgan (Formal Logic, 1847, p. 37) e divulgada por Boole (Laws of Thought, 1854, III, § 4) para indicar, em geral, “a extensão do campo em cujo interior estão todos os objetos do nosso discurso”.
Mais tarde e com maior precisão, esse termo passou a indicar, na álgebra da lógica, uma classe não vazia, da qual, e somente da qual, sejam extraídos todos os elementos com que são constituídas todas as classes sobre as quais o cálculo é feito. Daí se conclui facilmente que o universo do discurso é a soma lógica de todas as classes que podem ser formadas com tais elementos. (Abbagnano)