A unidade do vivente foi a própria convicção que levou Aristóteles à sua definição da alma. Evidentemente um ser vivo é uma entidade complexa, mas substancialmente unificada. A união destes princípios, deve-se acrescentar, é imediata: nem é necessário algum “vinculum substantiale” para explicá-la.
A esta convicção liga-se ainda a afirmação da unicidade da alma em cada indivíduo vivente. No homem, em particular, se falamos da alma vegetativa e da alma sensitiva ao lado da alma espiritual, é preciso reconhecer que só esta última é uma entidade independente exercendo as funções das outras duas. Sobre este ponto Tomás de Aquino permanece muito firme face aos que, em seu tempo, sustentavam a pluralidade das almas ou das formas substanciais. [Gardeil]