Sob sua estranha forma, essa expressão enigmática pode encerrar mais de uma significação: é certamente, antes de tudo, uma espécie de contração fonética de lapis lapsus ex caelis, a “pedra caída dos céus” (v. pedra descida do céu). Além disso, em razão de sua própria origem, está como que “em exílio” na morada terrestre, de onde ela deve, segundo as diversas tradições referentes a essa. pedra ou seus equivalentes, retornar finalmente aos céus. Além disso, em razão de sua própria origem, está como que “em exílio” na morada terrestre,2 de onde ela deve, segundo as diversas tradições referentes a essa pedra ou seus equivalentes, retornar finalmente aos céus.
A. E. Waite, em sua obra sobre The Holy Grail, dá as variantes lapis exilis, lapis exilix, lapis exilii ou lapis exsulis, pois parece que a ortografia difere segundo os manuscritos; ele assinala também que, de acordo com o Rosarium Philosophorium, citando Arnaud de Villeneuve, lapis exilis era para os alquimistas uma das designações da “pedra filosofal”, o que pode ser comparado às considerações que indicamos no final do mesmo estudo.
Pensamos que não se deve ter em grande conta a palavra latina exilis, tomada literalmente no sentido de “fino” ou “tênue”, a menos talvez que se queira atribuir a ela uma certa ideia de “sutileza”. (Guénon)