Lactâncio (240-317)
Seu nome romano era Lucius Caecilius Firmianus Lactantius. Converteu-se ao cristianismo no ano 300, perdendo o cargo de professor de retórica que exercia em Nicomédia. Mais tarde foi para a corte imperial, sendo tutor de Crispo, filho de Constantino.
De Lactâncio ficaram-nos muitas obras, todas elas escritas em perfeito latim de estilo ciceroniano. Na Antiguidade cristã Lactâncio foi considerado como um dos mestres da língua latina e da retórica. Sua obra apologética, sólida e direta, ficou plasmada fundamentalmente nas Divinae institutiones e em De mortibus persecutorum. Na primeira apresenta, aos homens de letras romanos, a postura cristã diante da vida. A vida não acaba com a morte. A segunda descreve a morte dos perseguidores da Igreja. Lactâncio é considerado na patrística como um dos grandes escritores “apologistas” dos séc. III-IV.
BIBLIOGRAFIA: Obras: PL 6-7; Institutiones divinas. Introdução, tradução e notas de E. Sanchez Salor. Gredos, Madrid 1978,2 vols.; Sobre la muerte de los perseguidores. Introdução, tradução e notas de R. Teja. Gredos, Madrid 1968. (Santidrián)