diáspora

Se bem que, já antigamente, existissem comunidades judaicas no estrangeiro, por exemplo no Egito (Elefantine), a verdadeira «situação de diáspora» só começa contudo com as deportações para Babilônia a partir de 597 a. C, movimento que recomeça com mais amplitude após a tomada de Jerusalém em 587-586. Surge aí a origem da grande e importante diáspora babilônica, que, mais tarde, ficará fora da dominação romana.

A segunda diáspora é a diáspora helenística, tendo como centros Alexandria, Antioquia (Síria) e as principais cidades da Ásia Menor. Os judeus instalam-se aí, quer por causa das vantagens que lhes são oferecidas na altura da fundação de Alexandria por Alexandre Magno (331 a. C), quer por causa da situação precária que reina na Palestina em virtude das vicissitudes políticas. Rapidamente assimilados no mundo helenístico do ponto de vista linguístico e cultural, irradiam daí para todos os países à volta do Mediterrâneo, e instalam-se também muito rapidamente em Roma. O III Livro Sibilino diz (§ 271) que se encontram «em cada país e entre todas as nações» (por volta de metade do século II a. C). Na época da eclosão do cristianismo, pelo menos dois terços dos judeus viviam deste modo nos países da diáspora. (CTJ)


Se bem que, já antigamente, existissem comunidades judaicas no estrangeiro, por exemplo no Egito (Elefantine), a verdadeira «situação de diáspora» só começa contudo com as deportações para Babilônia a partir de 597 a. C, movimento que recomeça com mais amplitude após a tomada de Jerusalém em 587-586. Surge aí a origem da grande e importante diáspora babilônica, que, mais tarde, ficará fora da dominação romana.

A segunda diáspora é a diáspora helenística, tendo como centros Alexandria, Antioquia (Síria) e as principais cidades da Ásia Menor. Os judeus instalam-se aí, quer por causa das vantagens que lhes são oferecidas na altura da fundação de Alexandria por Alexandre Magno (331 a. C), quer por causa da situação precária que reina na Palestina em virtude das vicissitudes políticas. Rapidamente assimilados no mundo helenístico do ponto de vista linguístico e cultural, irradiam daí para todos os países à volta do Mediterrâneo, e instalam-se também muito rapidamente em Roma. O III Livro Sibilino diz (§ 271) que se encontram «em cada país e entre todas as nações» (por volta de metade do século II a. C). Na época da eclosão do cristianismo, pelo menos dois terços dos judeus viviam deste modo nos países da diáspora. (CTJ)