Até o século VI, a Bretanha era conhecida como Armórica (topônimo derivado do celta Armor, que significa “região do mar” NT) mas, em consequência da migração proveniente da Grã-Bretanha durante os dois séculos precedentes, passou a ser conhecida como Britannia Minor ou Pequena Bretanha. Sua população no início da Idade Média era quase inteiramente céltica, falando uma língua estreitamente relacionada com o córnico e o galês; por volta do século IX, a fronteira linguística situava-se na parte leste da península (excluindo Rennes e Nantes). Os reis francos apareceram para controlar grande parte da Bretanha oriental durante os séculos VI, VII e começos do VIII. Os carolíngios realizaram um esforço combinado para conquistar a Bretanha completamente, organizando numerosas expedições entre 753 e 824. A reação liderada pelo bretão Nominoe (que derrotou Carlos, o Calvo, em 845) e seus sucessores foi ainda mais complicada por ataques vikings na década de 860 e resultou no desenvolvimento de uma identidade política própria na Bretanha, durante o qual seus governantes adotaram temporariamente títulos reais. Um arcebispado separado foi criado para a Bretanha, em Dol. A partir de meados do século X, um ducado único foi estabelecido, com uma história contínua e estreitamente interligada com a Normandia e seus últimos soberanos, os reis Capeto. (DIM)