tese da extensionalidade

(in Thesis of extensionality; fr. Thèse d’extensionalité; it. Tesi della estensionalita).

Assim foi chamada por Russell (Principia mathematica, I2, XIV, pp. 659 ss.) e por Carnap (Logische Syntax der Sprache, 1937, § 67, trad. in., pp. 245 ss.) a tese segundo a qual “para cada sistema não ex-tensional há um sistema extensional no qual o primeiro pode ser traduzido”. Como os enunciados intensionais mais importantes são os modais, a tese em questão afirma a tradutibilidade dos enunciados modais em enunciados não-modais. P. ex., os enunciados “A é possível”, “A = não A é impossível”, “A ou não A é necessário”, “A é contingente” equivaleriam respectivamente aos seguintes enunciados: “’A’ não é contraditório”, “’A = não A’ é contraditório”, “’A ou não A’ é analítico”, “’A’ é sintético” (Logische Syntax der Sprache, § 69; trad. in., pp. 250 ss.) O próprio Carnap, todavia, apresentava a tese da E. como simples suposição, embora plausível, e a exprimia paradoxalmente, com um enunciado modal: “Uma linguagem universal da ciência pode ser extensional (Ibid., § 67; trad. in., p. 245). Mesmo depois Carnap não se pronunciou sobre a validade da tese (Meaning and Necessity, 1957, § 32). [Abbagnano]