suspiro

al. Sehnsucht

A aspiração que se consome em si mesma. Kan tinha definido o suspiro como “o desejo vão de poder preencher o tempo entre o desejo que se dirige para um objeto e a posse deste” (Antr. §73). Ma ele tornou-se uma atitude fundamental da época romântica. Assim Hegel o viu representado em Novalis: “O suspiro de uma bela alma nos é oferecido pelos escritos de Novalis. Esta subjetividade não chega ao substancial, consome-se aos poucos em si mesma e limita-se a tecer e a traçar linhas em si” (Geschichte der Philosophie, III, III, C, 3).