consciência social de um indivíduo. — O superego formar-se-ia, segundo Freud, por uma interiorização da autoridade paterna na consciência; sendo o pai o que pune os atos maus, na ausência do pai o indivíduo punir-se-ia a si próprio (remorsos, sentimento de culpa, dever imposto a si mesmo). Essa autoridade fictícia identifica-se finalmente com as exigências sociais: o superego opõe-se em nós as tendências instintivas (ao que Freud denomina “id”) e essa oposição constitui um estado de equilíbrio que define o “ego” ou a personalidade psicológica. — O superego está na origem da “censura”, que suscita, ela própria, a “repressão” dos desejos instintivos no inconsciente e, através disso, a angústia e o que se denomina “complexos”. (V. psicanálise. ) [Larousse]