O reino sueco medieval adquiriu pela primeira vez uma forma reconhecível no século IV nas circunvizinhanças do Lago Malar, mas sua história política contínua só se tornou possível no século IX, quando o seu principal centro se fixou em Uppsala. A parte meridional da Suécia moderna, a Scania, estava então sob controle dinamarquês. Os ricos artigos tumulares descobertos nos cemitérios aristocráticos de Valsgarde e Vendei dão uma certa ideia da riqueza e do potencial da sociedade escandinava, mesmo antes da dramática eclosão da Era Viking. Os suecos desempenharam um papel destacado nas expedições vikings, sendo dominantes na expansão para leste mas também com uma presença clara no movimento ultramarino a oeste.
No plano interno, porém, eles foram lentos na consolidação da autoridade real e na aceitação da total conversão ao Cristianismo. O resultado foi um certo sentido de subordinação aos interesses da Dinamarca e dos mercadores hanseáticos que, a partir do século XIII, se instalaram firmemente na ilha de Gotland. Houve certa colonização sueca na Finlândia no século XIV, mas em 1397, pela União de Calmar, a Suécia aceitou a suserania da rainha Margarida da Dinamarca, que inaugurou um período de difícil domínio sobre os reinos escandinavos unificados. (DIM)