relativismo valorativo

Ou axiológico, é a concepção que atribui aos valores só validade relativa, quer dizer, só para um homem, para uma raça ou para uma época determinada. Não há valores absolutamente válidos, isto é, independentemente de determinações particulares. Pelo que, todos os valores sem exceção estão sujeitos a mudança; nega-se a existência de valores eternos, imperecedouros, que obriguem todos os homens, raças e épocas. Na medida em que derivam do relativismo universal, que relativiza toda verdade, tais concepções já estão julgadas com ele. O relativismo que diga respeito só aos valores, separa-os do ser. Por essa forma, apresenta-se, então, frequentemente como psicologismo axiológico, que equipara falsamente os valores objetivos às apreciações do sujeito principalmente a seus estados sentimentais. Ou descaímos para o subjetivismo axiológico, segundo o qual o próprio homem (o sujeito) determina seus valores. Segundo Nietzsche os “senhores da terra” fixam os valores para a humanidade e para os povos. Evidentemente há também valores mutáveis e criados pelos homens. Mas os valores básicos da existência estão necessariamente ligados à estrutura essencial do homem e de todo ente, pelo que possuem validade absoluta e imutável. — Lötz. (Brugger)