(lat. Regnum; in. Realm; fr. Royaume; al. Reich; it. Regnó).
Termo introduzido na filosofia por Bacon para indicar o domínio do homem sobre a natureza (cf. o título da primeira parte do Novum Organum. “Aforismos sobre a interpretação da natureza e sobre o reino do homem”). Leibniz usou esse termo com sentido diferente, como domínio ou campo de validade de um princípio, e falou de um “reino físico da natureza” e de um “reino moral da graça” (Monad., § 87). No mesmo sentido, Kant falou de um reino dos fins, de um reino da liberdade (cf. Religíon, 11, seç. II), de um reino da graça e de um reino da natureza (Crítica da Razão Pura, Doutrina transe. do método, cap. 11, seç. II). Mais recentemente, Santayana empregou esse termo com significação semelhante (Realms of Being, 4 vols.: The Realm of Essence, The Realm of Matter, The Realm of Truth, The Realm of Spirit, 1927-40). [Abbagnano]