(gr. paronymos; lat. denominativus).
Foi assim que Aristóteles denominou os objetos cuja designação provém de certo nome, com a modificação da desinência: como gramático, que deriva de gramática, e corajoso, de coragem (Cat., 1, 1 a 11). Os parônimos têm em comum a essência expressa pela definição (cf. Boécio, In Cat., I, parônimos L. 64, col. 167; Pedro Hispano, Summ. log., 3.01; Jungius, Logica hamburgensis, I, 2,16). Nisso, são semelhantes aos sinônimos ou unívocos. Aristóteles considera os parônimos como certa espécie de objetos designáveis, ao lado dos homônimos ou equívocos e dos sinônimos ou unívocos (v. equívoco; unívoco). (Abbagnano)