(in. Token).
Esse foi o nome que Peirce deu ao sinsigno, ou seja, “um acontecimento singular, que ocorre só uma vez, cuja identidade limita-se a essa única ocorrência e ao objeto ou coisa singular que é um espaço singular ou um único instante do tempo”. P. ex., quando se diz que a palavra “o” aparece vinte vezes em dada página de determinado livro, diz-se que o “o” é uma ocorrência; no entanto, quando se fala do artigo “o” na língua portuguesa, fala-se de um tipo (Coll. Pap., 4.537). Esse termo passou a ser empregado comumente em filosofia de língua inglesa. Assim, token-sentence, ou token-reflexive, é um enunciado do tipo “o enunciado da lousa está mal escrito”, ou então um enunciado aduzido puramente como exemplo, como o discutido por Aristóteles (De int., 9,19 a segs.): “Amanhã haverá uma batalha naval”. [Abbagnano]