(termo muito empregado em toda filosofia “dialética”, criado por Fichte e divulgado por Hegel): ação da negação, principalmente da liberdade humana como poder de recusar o mundo real e instaurar um mundo ideal. — Toda criação espiritual, nesse sentido, é uma forma de “negatividade”; o espírito se afirma negando o que é (“Sou o espírito que nega”, diz Mefisto no Fausto de Goethe): a ordem estabelecida, a tradição científica ou filosófica. Entretanto, a negatividade não é uma “negação formal” e vazia; é também uma “negação dessa negação”, a afirmação de uma nova ordem e novos valores. (v. niilismo) [Larousse]