impulso que leva a agir. Este impulso pode vir de uma ideia, de um sentimento ou de um interesse. Distinguem-se os móveis, que são as causas reais de uma ação e que podem ser inconscientes, e os motivos, invocados para explicar ou justificar publicamente sua ação. Por exemplo, a “busca do poder” pode ser o móvel da ação política, quando o motivo invocado é o “devotamento à nação”. De maneira geral, o “móvel” é de ordem sentimental e o “motivo” de ordem racional: só a ação verdadeiramente moral pode ter um móvel racional (Kant), quando o indivíduo age unicamente por dever, por puro respeito à lei moral. [Larousse]
a) É o que pode ser movido. Para Aristóteles, tudo quanto muda é móvel. É o objeto da filosofia natural. Tudo quanto tem matéria é móvel. Por ele conhece-se a moção. Nenhum móvel pode transitar num espaço infinito, em tempo finito; nem num espaço finito, em tempo infinito. Nenhum móvel move a si mesmo.
b) O que move em sentido moral, a ideia ou o sentimento que leva a proceder de determinado modo, em determinadas circunstâncias.
c)Tendência impulsiva ou afetiva (móvel de um ato).
d) Distingue-se móvel de motivo, porque enquanto o primeiro é da ordem da sensibilidade, o segundo é de ordem intelectual, ou seja, das ideias. Vide motivo. [MFSDIC]