moral aberta

Termo empregado por Bergson, em As duas fontes da moral e da religião, para caracterizar a moral livre, “aberta” aos valores universais da humanidade. — Caracteriza os indivíduos que sabem, além dos tabus e preconceitos sociais (moral fechada), encontrar o elã criador da vida, a mística, o amor e a santidade. Entre os “heróis” da moral aberta, Bergson coloca Sócrates (que fêz valer a liberdade do espírito), o Cristo (que revelou à humanidade o valor da caridade) e Rousseau (que lhe revelou o sentimento da natureza). [Larousse]