maioria das vezes

(in. Mostly, al. Zumeist; it. Perlopiú). Esta expressão é empregada por Aristóteles para indicar o que acontece de modo uniforme e constante, mas nem sempre nem necessariamente; acidental é o que não acontece sempre nem na maioria das vezes (Met., VI, 2, 1026 b 30). O que é sempre ou necessariamente constitui objeto das ciências teóricas; o que é na maioria das vezes constitui objeto das ciências praxi-poiéticas; o acidental não pode ser objeto de ciência. Heidegger empregou essa expressão para indicar o conjunto dos modos de ser que constituem a “medianidade” (Sein und Zeit, § 9). [Abbagnano]