Bedeutung
Os sinais são, no entanto, antes de tudo, instrumentos cujo caráter instrumental específico consiste em mostrar. Dentre esses sinais temos as placas e pedras nos caminhos, as bóias de navegação, bandeiras, sinais, fumaça, etc. A ação de mostrar pode ser determinada como uma “espécie” de referência. Num sentido extremamente formal, toda referência é um relacionar. Relação, porém, não é gênero para “espécies” de referências que se diferenciam em sinais, símbolo, expressão e SIGNIFICADO. Relação é uma determinação formal que, através da “formalização”, pode ser lida diretamente em cada espécie de conexão entre qualquer conteúdo e modo de ser. STMSC: §17
Toda referência é uma relação, mas nem toda relação é uma referência. Toda “ação de mostrar” é uma referência, mas nem toda referência mostra. Com isso também se diz: toda “ação de mostrar” é uma relação, mas nem toda relação mostra. Assim aparece o caráter formal e geral da relação. Para se investigar os fenômenos de referência, sinal e SIGNIFICADO, de nada adianta {CH: fundamental para se comprovar a possibilidade da pretensão da logística} caracterizá-los como a relação. Deve-se, em última instância, mostrar que a própria “relação”, devido a seu caráter formal geral, tem sua origem ontológica numa referência. STMSC: §17
Se a presente análise se limita a interpretar a diferença entre sinal e o fenômeno de referência, então, dentro dessa limitação, não se poderá investigar adequadamente a multiplicidade de todos os sinais possíveis. Dentre os sinais, existem anúncios, prenúncios, vestígios, marcas, distintivos cuja ação de mostrar difere em cada caso, mesmo abstraindo-se daquilo que cada vez serve como sinal. Dentre esses “sinais”, devem-se distinguir-se rastro, resto, monumento, documento, testemunho, símbolo, expressão, manifestação, SIGNIFICADO. Tendo em vista seu caráter formal de relação, esses fenômenos se deixam facilmente formalizar; hoje, temos a tendência de submeter todos os entes a uma “interpretação” sob o fio condutor de “relação”. Trata-se de uma interpretação que sempre “dá certo” porque, no fundo, não diz nada como, por exemplo, o esquema de forma e conteúdo, usado com tanta facilidade. STMSC: §17