Foi Edouard Le Roy (1870-1954), espiritualista ligado ao modernismo e autor de várias obras (como Ciência e filosofia, 1899-1900; A ciência positiva e a filosofia da liberdade, 1900; Um novo positivismo, 1901, livro dedicado a Bergson; Dogma e crítica, 1906), que propugnou um convencionalismo exasperado na teoria da ciência, afirmando que leis e teorias científicas têm caráter convencional, tanto que é vão toda sua verificação ou controle a fim de determinar uma presumida objetividade das próprias teorias. Para Le Roy, o próprio fato é algo de elaborado e construído pelas categorias do cientista, pelas quais, precisamente, o fato é definido. [Reale]