impulso

A força que impele o indivíduo a cometer um ato. — O impulso é independente da vontade; corresponde geralmente a um ato instintivo ou a uma necessidade fisiológica (impulso de comer, de beber, impulsos sexuais, impulsos agressivos, de roubo etc.). Nas pessoas normais, os impulsos são canalizados, dirigidos pela educação e pelos princípios sociais: o indivíduo “educado” consegue dominar seus impulsos e a si próprio. Depois de Platão, Kant media a liberdade de um indivíduo por sua aptidão a não ser escravo de seus impulsos.

Termo psicanalítico que designa a tendência instintiva que impele o indivíduo a realizar ou recusar determinados atos. — Substitui o termo tendência. [Larousse]


(in. Impulse, Urge; fr. Impulsion; al. Impuls; it. Impulso).

Incitamento súbito, momentâneo e difícil de controlar para determinada ação. Chama-se de “impulsivo” quem está sujeito a frequentes ímpetos desse tipo. Esse termo não deve ser confundido com “instinto” nem com “tendência”, que corresponde ao termo tradicional apetição. [Abbagnano]