(in. Archeological history; fr. Histoire archéologique; al. Archäologische Geschichte; it. Storia archeologica).
Na segunda das Considerações inatuais (Sobre a utilidade e o inconveniente dos estudos históricos para a vida, 1873), Nietzsche distingue três espécies de história: “A história pertence a quem vive segundo três relações: pertence-lhe porque ele é ativo e porque aspira; porque conserva e venera; porque tem necessidade de libertação. A essa trindade de relações correspondem três espécies de história, sendo possível distinguir o estudo da história do ponto de vista monumental, do ponto de vista arqueológico e do ponto de vista crítico”. A história monumental é a que considera os grandes eventos e as grandes manifestações do passado e os projeta como possibilidades para o futuro. A história arqueológica considera, ao contrário, o que no passado foi a vida de cada dia e nela enraíza a mediocridade do presente. A história crítica serve, porém, para romper com o passado e para renovar-se (v. história). [Abbagnano]