Helios

(A) Strab., I, 46 (= Mimn., frg. 7, Bergk) «a cidade de Eétes, onde os raios de Hélio veloz estão deitados em tálamo de ouro, à beira do Oceano» (lit. «junto aos lábios do Oceano»); (B) Athen., p. 469 F (= Mimn., frg. 8, Bergk) «pois de Hélio, a sorte que lhe coube é o labor de cada dia; nem jamais existe repouso, ou para ele ou para seus cavalos, quando a Aurora de dedos rosados deixa o Oceano para subir ao céu; pois, levado sobre as ondas, em amável leito, por mãos de Hefesto forjado em ouro precioso, oco e alado, lá vai, mergulhado em grato sono, na superfície das águas, da terra das Hespérides à dos Etíopes, onde os cavalos e o carro veloz o esperam, até que aparece a Aurora, cedo nascida; então o filho de Hipérion sobe em seu carro»; (C) Ibidem, 469 E (= Stesich., frg. 185, Page) «então desceu Hélio, filho de Hipérion, em sua taça de ouro, para cruzar o Oceano e chegar às profundas da Noite sagrada e tenebrosa, onde o [261] acolhem mãe, esposa e filhos; e o filho de Zeus (Héracles) veio por seu pé até ao bosque ensombrado de loureiros». [Eudoro de Sousa. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 261-262]