al. Quelle
A Fonte fundante manifesta-se como uma origem eterna de toda a prosopopeia intramundana.
O saber da Fonte não é um saber feito-pelo-homem, não é um querer-saber da criatura finita, não é filosofia. Todo o querer-saber em moldes finitos, toda congeminação do espírito individual, todo o saber jecto é uma exploração do fundado, em detrimento da Fonte. Todo querer-saber individual é uma forma de Humanismo, é uma reflexão da consciência sobre si mesma, com uma consequente absolutização do módulo humano. Em outro setor, que não o do pensamento filosófico, no setor artístico-literário também assistimos ao declínio da forma humanística de comunicação. [VFSTM:134]
A literatura também fez parte do acervo de virtualidades emergentes da Fonte. Toda operação ou fruição artística supõe, como vimos, uma “abertura”, um espaço de movimento onde explanar o explanável. Esse explanável é constituído pela demografia lendária que enche os espaços do mundo, os personagens e paradigmas que, como arquétipos, orientam, infletem e delineiam as geodésicas da ação. [VFSTM:136]
Em teoria da informação , chama-se “fonte” ao conjunto de todas as mensagens que podem vir a ser transmitidas. De uma maneira mais rigorosa, a fonte é caracterizada por um alfabeto básico; qualquer sucessão de sinais deste alfabeto é uma mensagem; o conjunto de todas as mensagens possíveis é a fonte. (Francisco Doria – DCC)