(al. Sittlichkeit).
Hegel fez uma distinção entre moralidade, que é a vontade subjetiva, individual ou pessoal, do bem, e a eticidade, que é a realização do bem em realidades históricas ou institucionais, que são a família, a sociedade civil e o Estado. “A eticidade”, diz Hegel, “é o conceito de liberdade, que se tornou mundo existente e natureza da autoconsciência” (Fil. do dir., § 142). As instituições éticas têm uma realidade superior à da natureza, porque constituem uma realidade “necessária e interna” (Ibid., § 146). A mais elevada manifestação da eticidade, o Estado, é Deus, que ingressou no mundo, um “Deus real” (Ibid., § 258, Zusatz). Essa distinção entre moralidade e eticidade só foi repetida entre os seguidores da escola hegeliana. [Abbagnano]