escola atomista

Leucipo fundou-a; Teofrasto testemunha a sua dependência de Parmênides. Perfilhou as teses fundamentais da escola, mas nenhuma notícia possuímos sobre as suas obras. Por este motivo, Rhode considerou-o como não-histórico: “Uber Leucipp und Democrit”. Verh. d. 34 Philologenvers, 1881, Jahrb f. Philolo., 1882, pp. 771 ss. Opõe-se-lhe Diels, Verh. d. 35 Philologenvers., pp. 96 ss. Provavelmente, Leucipo exerceu influência, com a sua explicação da natureza, sobre Empédocles e Diógenes de Apolônia. Diels, Stettin. Philologenvers, 1880, pp. 104 ss.; Rhein, Museum, 1887, pp. 1 ss. Seu discípulo, Demócrito (cf. p. 44) reconstruiu a sua teoria atômica. Enquanto Leucipo criou o atomismo partindo de Parmênides, como especulação metafísica científico-natural (Simplício in phys. f. r. 6 ss.; Doxogr., 483), Demócrito, vinte anos mais jovem que Górgias e Protágoras, derivou as determinações qualitativas a partir dos átomos, fundamentando-se na teoria da percepção criada por Protágoras (Veja-se a posição de Demócrito, neste aspecto, em Dilthey, I, 161). [Dilthey]